O Bayern Munique recordou hoje a “marca indelével” deixada no clube bávaro e na modalidade pelo antigo futebolista e treinador alemão Franz Beckenbauer, que morreu no domingo, considerando que o legado alcançado "não pode ser medido em títulos”.
“O mundo do FC Bayern já não é o que costumava ser. Subitamente ficou mais sombrio, mais silencioso, mais pobre. Os campeões alemães estão de luto pela morte de Franz Beckenbauer, o único Kaiser, sem o qual o FC Bayern nunca se teria tornado o clube que é hoje”, escreveu o emblema bávaro, em comunicado publicado no sítio oficial na Internet.
Beckenbauer representou o Bayern Munique como jogador entre 1963 e 1976, somando 584 jogos e 74 golos, e contribuindo para várias conquistas da equipa bávara, nomeadamente quatro títulos de campeão alemão, quatro taças da Alemanha, três taças dos Campeões Europeus, uma Taça das Taças e uma Taça Intercontinental.
O presidente do clube no qual alinha o internacional português Raphaël Guerreiro confessou que ”não há palavras para expressar o quão grande é a dor e a lacuna que Franz Beckenbauer deixa para trás”.
“Como jogador, ele trouxe ao campo uma sensação de facilidade, elegância e magia. Franz Beckenbauer trouxe o ‘glamour’. Mesmo depois da carreira de jogador, deixou uma marca indelével no FC Bayern e no futebol, e o seu legado não pode ser medido em títulos. A família do FC Bayern está eternamente grata e eu, pessoalmente, lamento a perda de um amigo”, manifestou Herbert Hainer, citado na mesma nota.
O antigo futebolista e treinador alemão Franz Beckenbauer morreu no domingo, aos 78 anos, informou hoje a família do ‘Kaiser’.
Beckenbauer conquistou o título de campeão do mundo pela ‘mannschaft’ como jogador, em 1974, e como selecionador, em 1990, feito também alcançado por Mário Zagallo (falecido na sexta-feira), pelo Brasil, e Didier Deschamps, pela França.
Antigo defesa e médio, conquistou a Bola de Ouro em 1972 e 1976, e ergueu três taças dos Clubes Campeões da Europa pelo Bayern Munique, clube ao qual presidiu entre 1994 e 2009.
Além de ter orientado a seleção alemã, treinou igualmente os franceses do Marselha e o próprio Bayern, conduzindo a formação de Munique ao triunfo na Bundesliga em 1993/94.
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