O presidente da FIFA, Gianni Infantino, mostrou-se hoje “profundamente entristecido” pela morte do sueco Sven-Goran Eriksson, aos 76 anos, lembrando-o como um “inovador e verdadeiro embaixador” do futebol que praticou, antes de ser treinador.

“Estou profundamente entristecido ao saber da morte de Sven-Goran Eriksson. Como treinador, foi um grande inovador e um verdadeiro embaixador do nosso jogo bonito, conquistando troféus nacionais em três países europeus diferentes, além de duas conquistas continentais, com o Gotemburgo e a Lazio”, pode ler-se numa declaração hoje divulgada.

Infantino, citado na conta na rede social X do organismo de cúpula do futebol mundial, lembrou a longa carreira e a “influência global”, não só como selecionador de Inglaterra, México, Costa do Marfim e Filipinas, como nos clubes um pouco por todo o mundo, incluindo o Benfica.

“Como pessoa do futebol, liderou com entusiasmo e um sorriso. Em nome da FIFA e da nossa comunidade global, envio condolências à família e amigos neste momento difícil”, acrescentou o dirigente.

Sven-Goran Eriksson morreu hoje em casa, aos 76 anos, na sequência de um cancro no pâncreas, informou a família do antigo treinador, em comunicado.

Notabilizou-se enquanto técnico ao serviço do Gotemburgo, com a conquista da Taça UEFA em 1982, o que o conduziu ao Benfica, que liderou em duas passagens, entre 1982 e 1984, e 1989 e 1992, vencendo pelos ‘encarnados’ três campeonatos (1982/83, 1983/84 e 1990/91), uma Supertaça (1989/90) e uma Taça de Portugal (1982/83).

Treinou ainda Roma, Fiorentina, Sampdoria, Lazio, Manchester City, Notts County, Leicester, Shanghai SIPG e Guangzhou, além das seleções de Inglaterra, México, Costa do Marfim e Filipinas.

No início do ano, o treinador revelou ter sido diagnosticado com um cancro do pâncreas em fase terminal e que teria, de acordo com parecer clínico, menos de um ano de vida.