As bandeiras na sede da FIFA, na cidade suíça de Zurique, estão hoje a meia haste, como homenagem do organismo mundial do futebol a Pelé, que morreu na quinta-feira aos 82 anos, em São Paulo, Brasil.
O organismo presidido por Gianni Infantino destacou, nas horas que se seguiram à morte do antigo jogador, que "o mundo do futebol está unido a partilhar a dor, as recordações e o amor por um homem a quem chamavam simplesmente 'o rei’".
"Pelé alcançou a imortalidade há muito tempo. Era o único jogador que tinha ganhado por três vezes o Campeonato do Mundo e a sua habilidade e imaginação eram incomparáveis. Pelé fez coisas que nenhum outro jogador tinha sonhado", disse Infantino, para quem "o legado é impossível de resumir por palavras".
Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu na quinta-feira, aos 82 anos, no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da “falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon associado à sua condição clínica prévia”, segundo aquele estabelecimento hospitalar, em comunicado.
Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro no naquele hospital para tratamento de quimioterapia a um tumor no cólon e tratamento de infeção respiratória, e o seu estado de saúde agravou-se na última semana.
Pelé, nascido a 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo Cosmos, dos Estados Unidos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998, e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).
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