
Gennaro Gattuso, campeão mundial pela Itália como jogador em 2006, foi hoje nomeado selecionador italiano de futebol, sucedendo a Luciano Spaletti, anunciou hoje a Federação Italiana de Futebol (FIGC).
“É um símbolo do futebol italiano. O seu profissionalismo e a sua experiência serão fundamentais”, escreveu a FIGC, em comunicado, explicado a escolha do técnico de 47 anos.
A primeira grande missão de Gattuso é conduzir a Itália à fase final do Mundial de futebol de 2026, numa altura em que a ‘squadra azzurra’ complicou o apuramento, ao perder por 3-0 na Noruega, em embate do Grupo I de qualificação.
A Itália, campeã mundial em 1934, 1938, 1982 e 2006, falhou o apuramento para os dois últimos Mundiais, de 2018 e 2022, depois de 14 presenças consecutivas, desde 1962. Antes disso, só não tinha estado nas edições de 1930 e 1958.
Nascido em 09 de janeiro de 1978, Gattuso foi, como jogador, um médio defensivo muito batalhador, num percurso em que passou por Perúgia, Glasgow Rangers, Salernitana, AC Milan, entre 1999 e 2012, e Sion.
Pelo AC Milan, ganhou, entre outros troféus, duas edições da Liga dos Campeões, em 2003 e 2007, mas o seu grande título, é o Mundial de 2006, pela Itália, que representou entre 2000 e 2010, num total de 73 jogos, com um golo marcado.
Como treinador, começou no Sion, onde terminou como jogador, em 2012/13, passando depois por Palermo, Ofi Creta, Pisa, AC Milan, Nápoles, Valência, Marselha e Hajduk Split.
Antes de Gattuso, a FIGC tentou, sem sucesso, as contratações do veterano Claudio Ranieri e de Stefano Pioli.
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