O ex-futebolista e treinador português Paulo Sousa, novo selecionador da Polónia, disse querer ver a seleção com um futebol ofensivo e que tem dois meses até começar a lutar pelos pontos.

“Temos de ajustar as nossas premissas táticas aos jogadores que temos e tirar o melhor proveito deles. Temos dois meses para começar a lutar pelos pontos”, assinalou o treinador português, que na última semana foi anunciado como selecionador polaco.

Na primeira conferência de imprensa, Paulo Sousa, que em agosto do último ano deixou o Bordéus, espera entrar bem na campanha de qualificação para o Mundial20222, que arranca em março, com a Polónia a defrontar a Hungria em Budapeste, em 25 de março, e Andorra em Varsóvia, em 28.

“Quero construir uma equipa corajosa e ambiciosa, que saiba ter a bola e criar situações. Isso permite controlar os acontecimentos em campo, empurrar o adversário para a defesa. Temos jogadores de classe mundial, queremos jogar de forma ofensiva”, revelou o técnico, de 50 anos.

Paulo Sousa disse ainda já ter uma lista alargada de jogadores, com os quais quer estar e conversar, e revelou já ter conversado com Robert Lewandowski, vencedor em 2020 do prémio The Best, da FIFA.

“O Robert não é apenas o melhor jogador do mundo, mas também um verdadeiro líder e líder da seleção nacional. Ele é um grande exemplo para os outros”, disse Paulo Sousa, adiantando que é possível observar a vontade e compromisso do avançado do Bayern Munique.

Na seleção polaca, Paulo Sousa terá carta branca para ter a sua equipa técnica, mas disse contar com os treinadores de formação da Federação polaca.

“O presidente Zbigniew Boniek deu-me liberdade para escolher a equipa. Além dos colaboradores regulares, gostaria de contar com os treinadores da formação, que todos contribuíssem para o desenvolvimento da seleção principal”, sublinhou.

Na qualificação para o Mundial2022, a Polónia integra o grupo I, de Inglaterra, Hungria, Andorra, Albânia e São Marino, e no Euro2020, a decorrer este ano, terá como adversários no grupo E, a Espanha, a Eslováquia e a Suécia.