O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, admitiu hoje a criação de uma taxa de luxo para manter o equilíbrio concorrencial entre clubes, que considerou ser o principal problema do futebol moderno.
“Estamos a preparar um documento estratégico muito importante para o futuro”, disse Ceferin, numa entrevista a um jornal suíço, acrescentando: “Devemos, a todo o custo, manter a situação atual, na qual todas as equipas podem sonhar com as competições europeias”.
O esloveno explicou que, para manter o equilíbrio concorrêncial, a UEFA está a estudar a criação de “uma taxa de luxo” baseada no princípio de que “se um clube gastar acima das suas possibilidades deverá pagar uma taxa sobre a diferença”.
Alexsander Ceferin referiu que a taxa reverterá a favor da UEFA, admitindo: “Devemos ainda tomar uma decisão sobre a forma de distribuir esse dinheiro”.
Na entrevista, Ceferin manifestou a intenção de a UEFA em limitar os contratos de empréstimo de jogadores.
“Os clubes mais ricos podem comprar muitos jogadores, isso enfraquece as outras equipas. Queremos limitar o número de empréstimos ou proibi-los”, disse, considerando que existem verdadeiras “aberrações” e dando como exemplo “uma equipa italiana que tem 103 jogadores”.
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