Com Lionel Messi, super estrela argentina, a deixar o Barcelona e perto de assinar pelo Paris Saint-Germain, o jogador leva consigo um legado que inspirou uma legião de jogadores menos conhecidos que foram comparados, normalmente contra a sua vontade, com o jogador de 34 anos.

A Agence France-Presse fez o levantamento e encontrou um Messi para cada ocasião.

O Messi Arábico: Omar Abdulrahman

O internacional dos Emirados Árabes Unidos veste a camisola 10, tal como o verdadeiro Messi, e já venceu vários prémios na sua carreira, incluindo o de Jogador Asiático do Ano.

Agora com 29 anos, Abdulrahman, facilmente reconhecível pelo seu estilo de cabelo Afro, passou toda a sua carreira nos Emirados Árabes Unidos, principalmente no Al Ain, ainda que tenha realizado um teste de duas semanas no Manchester City.

Os media no Golfo apelidaram-no de 'Messi Arábico' nos seus melhores dias, tento até prolongado para 'Messi Asiático'.

Em 2016, marcou um panenka num amigável contra o Barcelona de Messi.

A BBC uma vez questionou se ele não seria "o melhor jogador de que nunca ouvimos falar"

Omar Abdulrahman
Omar Abdulrahman Al Ain FC's Emirati forward Omar Abdulrahman (C) celebrates after scoring a goal against Al-Rayyan SC during their Asian Champions League football match at Jassim Bin Hamad Stadium in Doha on April 16, 2018. (Photo by KARIM JAAFAR / AFP) créditos: AFP or licensors

O Messi Japonês: Takefusa Kubo

Kubo foi apelidado de 'Messi Japonês' pelos média espanhóis devido a sua baixa estatura e a sua capacidade de drible quando estava na academia do Barcelona.

Agora, ainda só com 20 anos, está no Real Madrid e tem sido emprestado com passagens por Maiorca, Villarreal e Getafe.

Os seus golos ajudaram o Japão a chegaram às meias-finais nos Jogos Olímpicos antes de perderem no 'playoff' da medalha de bronze.

Takefusa Kubo
Takefusa Kubo Takefusa Kubo créditos: Ayaka Naito / AFP

O Messi Irlandês: Zak Gilsenan

Chamado de 'Messi Irlandês' depois de se juntar à La Masia, academia do Barcelona, aos 9 anos, Gilsenan acabou por mudar-se para o Liverpool e agora alinha pelo Blackburn Rovers.

Ele afirmou que a comparação com Messi foi "um pouco estranha".

Ele nasceu em Perth e escolheu representar internacionalmente a Austrália, apesar dos seus país serem irlandeses.

Ele revela que Neymar, não Messi, é o seu ídolo.

"Adora ver vídeo dele e tentava copiar os seus truques. Estava no Barcelona quando ele estava no clube, foi fantástico poder vê-lo de perto", disse o jogador de 18 anos.

O Messi Escocês: Ryan Gauld

Agora com 25 anos e a jogar pelo Vancouver Whitecaps, no Canada, Gauld começou a sua carreira no Dundee United, antes de se mudar para o Sporting em 2014.

Depois de duas temporadas, foi emprestado a outros clubes antes de se mudar, de forma permanente, para o Farense.

A comparação com Messi começou quando tinha 16 anos e ainda estava na Escócia,

"Não fiquei incomodado, mas quando vejo as redes sociais: 'Este rapaz era para ser o Mini Messi, olhem para ele agora'. Coisas sem sentido. O nome não me incomodou, mas as pessoas liam aquele nome e avaliavam-se mais rapidamente e esperavam mais", disse, depois da sua montanha-russa em Portugal.

Ryan Gauld brilhou na vitória do Farense
Ryan Gauld brilhou na vitória do Farense Ryan Gauld créditos: LUÍS FORRA/LUSA

O Messi Iraniano: Sardar Azmoun

O avançado iraniano Sardar Azmoun teve a sua primeira internacionalização aos 19 anos e passou a maior parte da sua carreira na Russia. Atualmente, joga pelo Zenit de São Petersburgo.

Deixou a Seleção em 2018 com 23 anos, depois da fraca prestação do Irão no Mundial, mas mudou de ideias 12 meses depois e espera que o seu país chegue à fase final do Mundial de 2022 no Catar.

"Ele teve várias alcunhas nos últimos anos antes de brilhar pelo Irão e nos clubes da Liga Russa. Messi Iraniano ou Zlatan Iraniano são as mais usadas. Ele escolhe a última e já disse que adora Zlatan e o seu estilo em campo", disse o jornalista iraniano Alireza Ashraf ao 'The Bleacher Report'.

"Azmoun acredita que o seu futebol não se parece nada com o de Messi".

Sardar Azmoun créditos: AFP or licensors