O físico britânico Stephen Hawking morreu esta quarta-feira aos 76 anos de idade, mas o seu trabalho não se ficou apenas pelas áreas da relatividade e dos buracos negros. Hawking também criou uma teoria sobre futebol.

O jornal britânico The Telegraph conta que antes do Mundial de 2014, no Brasil, o físico apresentou um plano que ajudaria a Inglaterra a conquistar a competição que acabou por ser ganha pela Alemanha. No entanto, Roy Hodgoson, selecionador na altura, ignorou os conselhos de Hawking e a equipa inglesa acabou por ser eliminada na fase de grupos.

A teoria elaborada pelo físico britânico dizia que a equipa de Roy Hodgson beneficiaria se os jogos tivessem o pontapé de saída às três da tarde e se jogassem ao nível no mar. A utilização de uma camisola vermelha também ajudaria porque transmitiria confiança e energia aos atletas. Para chegar as estas conclusões e a outras de que já falaremos, Hawking estudou os desempenhos da seleção inglesa desde 1966, o ano em que venceram o único Campeonato do Mundo da sua história.

O plano do cientista dizia ainda que um aumento da temperatura em cinco graus reduziria em 59% as possibilidades de vitória da Inglaterra e até disse que a tática de 4x3x3 era a mais favorável. Ainda segundo Hawking, a presença de árbitros europeus nas partidas favoreceria o estilo de jogo inglês: "Os árbitros europeus são mais simpáticos com o estilo de jogo inglês e menos com as bailarinas como [Luis] Suárez."

Olhemos agora para as opções de Roy Hodgson no Mundial de 2014. Se, por um lado, a hora de início dos jogos e o local onde se realizariam não podiam ser escolhidos, por outro lado o conselho da utilização da camisola vermelha podia ter ajudado na prestação britânica.

A seleção inglesa alinhou todos os jogos da fase de grupos da competição com a tradicional camisola branca, perdendo dois encontros e empatando um. Os ingleses foram derrotados pela Itália (2-1) e pelo Uruguai (2-1) e empataram a zero com o Chile, terminando no último lugar do grupo D.