O Manchester City conseguiu uma vitória gorda sobre o Real Madrid, por 4-1, enquanto o Manchester United, comandado por José Mourinho, perdeu frente ao FC Barcelona, por 1-0, em jogos particulares disputados na quarta-feira, nos Estados Unidos.
Ainda sem o avançado português Cristiano Ronaldo, ausente nesta International Champions Cup, que reúne os melhores clubes da Europa, os 'merengues' proporcionaram uma primeira parte equilibrada, em Los Angeles, mas deixaram-se desmoronar no segundo tempo no espaço de um quarto de hora, consentindo golos a Otamendi (52), Raheem Sterling (59) e John Stones (67).
Os 'citizens' ainda ampliaram a diferença, por Brahim Diaz (82), avançado espanhol de 17 anos da formação do clube inglês, ao passo que os bicampeões europeus limitaram-se a salvar a honra sobre o minuto 90, com um golo de Óscar Rodríguez, quando o ex-benfiquista Ederson já tinha sido substituído na baliza do City.
Ainda no âmbito deste torneio, o Real Madrid tem o seu primeiro 'clássico' no sábado, em Miami, frente ao FC Barcelona, que bateu o Manchester United em Landover, perto de Washington, com um golo solitário do brasileiro Neymar, num jogo em que o lateral direito português Nelson Semedo alinhou a primeira parte pelos catalães.
No final, Mourinho disse que o Manchester United, que bateu o Real Madrid nos 'penáltis' neste torneio (após empate 1-1) não está ao nível dos dois 'colossos' espanhóis. "Penso que neste momento, os melhores jogadores estão nesses dois clubes. Devemos aceitar essa realidade", afirmou.
"Há apenas um Messi e um Neymar. (...) Suarez, Iniesta, Piqué, Ronaldo, Bale, Modric, Toni Kroos, são únicos. Podemos trabalhar muito taticamente para tentar melhorar a equipa, mas há jogadores que são especiais", acrescentou Mourinho, sublinhando que no plantel dos 'red devils' apenas o médio francês Paul Pogba "mostrou que tem esse nível".
Em Miami, os italianos da Juventus derrotaram o Paris Saint-Germain, por 3-2. O argentino Higuain deu vantagem à equipa de Turim antes do intervalo (45), e Marchisio marcou por duas vezes (62 e 89), fazendo o golo da vitória de grande penalidade, enquanto o português Gonçalo Guedes (53), que entrou na segunda parte, e o argentino Pastore (80) fizeram os tentos do conjunto francês.
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