Numa sessão sem a maioria dos internacionais, ao serviço das selecções, o técnico Manuel Pellegrini apenas contou com oito jogadores: os guarda-redes Dudek e Adán, e Marcelo, Garay, Drenthe, Guti, Granadero, Diarra e Van Nistelrroy.
De cara "fechada" e cabisbaixos, os jogadores estiveram reunidos no relvado à conversa com o técnico durante dez minutos, algumas horas depois da humilhação na Taça, onde não foram capazes de inverter a goleada da primeira mão (4-0). Ainda sem Cristiano Ronaldo, que falha os compromissos da selecção portuguesa e continua de baixa nos "merengues", com uma lesão no tornozelo direito, o Real Madrid - com Kaká, Raul ou Van Nistelrooy a titulares - apenas venceu por 1-0.
Hoje a imprensa não poupa a equipa madrilena, com os principais diários desportivos a falarem em "fracasso", em "sinistro total" ou em "ridículo histórico", dizendo que Manuel Pellegrino já "esgotou o crédito".
O AS, jornal da referência na capital espanhola, titula "Sinistro Total" e ilustra com uma fotografia de Pellegrini de rosto cabisbaixo, dizendo que os "merengues não assustaram o Alcorcón".
O diário desportivo refere ainda que a substituição de Lass por Marcelo, aos 69 minutos, mostrou a ira dos adeptos do Real Madrid. Nas páginas interiores, Pellegrini justifica-se e diz que Lass "não ia fazer quatro golos". O jornal "Marca" diz que se tratou de um "ridículo histórico" e sublinha o dia em que o Bernabéu disse em uníssono: "Pellegrini demissão". "Patética imagem dos merengues" ou "ferida profunda e crise aberta" são outras das expressões a que o jornal Marca recorre para ilustrar a prestação de terça-feira à noite da equipa "milionária" do Real Madrid.
Na imprensa da Catalunha, o Mundo Deportivo fala no "primeiro grande KO" do Real e que o projecto "branco" foi "ferido de morte", enquanto o Sport relembra os 250 milhões de euros gastos em contratações para ser eliminado por uma equipa da II B.
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