De acordo com o vice-presidente financeiro do Barcelona, Javier Faus, a auditoria da empresa Deloitte estabeleceu uma diferença de 89 milhões de euros em relação às contas apresentadas pela anterior Direcção, atribuída a várias incorrecções na contabilidade.

Faus observou que, apesar de os números apresentados pela anterior Direcção “não reflectirem a verdadeira situação do clube”, não existiu “engenharia financeira” por parte do elenco presidido por Joan Laporta.

O resultado negativo, o primeiro dos últimos sete anos, eleva a dívida líquida do clube catalão para 442 milhões de euros, enquanto a dívida bruta ascende a 552.

“É a maior dívida da história do clube. Há um problema estrutural: a excelência desportiva destes últimos anos não se traduziu em excelência económica”, observou Faus.