Os futebolistas do Valladolid avançaram com uma redução de 17% nos próprios salários, como forma de ajudar os trabalhadores do clube e evitar o recurso ao Expediente de Regulamentação Temporária de Emprego (ERTE), anunciou hoje o capitão da equipa.

“Há muitas pessoas que trabalham no clube que têm famílias. A nossa equipa sempre deu valor a essas pessoas que trabalham na ‘sombra’ e elas tinham que ser protegidas. A melhor maneira de fazer isso era chegar a um acordo com o clube para evitar o ERTE”, afirmou Javi Moyano, em declarações publicadas no site oficial do emblema que disputa a Liga espanhola.

Este mecanismo legal espanhol, disponível em alturas extraordinárias, como na atual pandemia de covid-19, já foi utilizado por alguns emblemas como o Atlético Madrid e o FC Barcelona.

“O clube precisava da colaboração da equipa e era altura de dar o passo em frente para proteger o resto dos trabalhadores”, acrescentou Moyano, defesa de 34 anos.

Tal como praticamente em todo o mundo, o futebol continua suspenso em Espanha, devido ao surto do novo coronavírus, que, até agora, infetou 169.496 pessoas e foi responsável por 17.489 mortes naquele país.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 112 mil mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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