A vitória na edição 2011/2012 da Liga espanhola e na Supertaça Espanhola, já esta época, derrotando o “todo-poderoso” FC Barcelona, parecem curtas para os dois portugueses repetirem segunda-feira os sucessos de 2008 e 2010, respetivamente.

Há cinco anos, Cristiano Ronaldo ajudou o Manchester United a vencer a Liga dos Campeões, tendo inclusive marcado na final com o Chelsea, enquanto, há três, “Mou” venceu três títulos pelo Inter de Milão, incluindo também a “Champions”.

O internacional luso foi decisivo no triunfo do Real Madrid no campeonato de Espanha, com 46 golos, um dos quais no Nou Camp, no triunfo por 2-1 que decidiu o título, e também marcou nos dois jogos da Supertaça (2-3 fora e 2-1 em casa).

Ronaldo foi, porém, “ofuscado” pelo “brilho” de Lionel Messi, que marcou 50 golos na última Liga espanhola e foi eleito o melhor jogador da prova, sendo que, na presente edição, já apontou mais 12 tentos do que o “7” dos “merengues” (26 contra 14).

Nas “grandes” provas, Cristiano Ronaldo chegou longe, mas caiu nas meias-finais, vítima da “lotaria” das grandes penalidades, tanto na Liga dos Campeões (afastado pelo Bayern Munique) como no Europeu de seleções (Espanha).

Em matéria de golos, o internacional português logrou um máximo pessoal em 2012, com 63, em 71 embates, contra os 59 de 2011, sendo que 38 foram apontados em 2011/2012, em 40 encontros, e 25 em 2012/2013, em 31. O “problema” é que Messi somou 91.

Pelo Real Madrid, Cristiano Ronaldo logrou mesmo a média de um tento por jogo (58 em 58), algo que esteve muito longe de conseguir ao serviço da formação das “quinas”, pela qual apontou escassos cinco, em 13 jogos.

Destaque para os 13 golos apontados na Liga dos Campeões, em 12 embates, entre os quais o seu primeiro “hat-trick” na prova, já esta época, em Amesterdão, face ao Ajax (4-1).

José Mourinho também apresenta-se com os triunfos na Liga espanhola e na Supertaça, que parecem escassos para fazer face ao título europeu de Vicente Del Bosque, ao serviço da Espanha, dois anos após não ter sido coroado quando foi campeão mundial.

O técnico luso tem ainda do seu lado o facto de se ter tornado o mais jovem (49 anos) e mais vitorioso (54 triunfos) a chegar aos 100 jogos na “Champions”, que voltou a não conseguir ganhar pelo Real Madrid, ficando pelo segundo ano nas “meias”.

Em 2012, Mourinho passou a somar 21 troféus como treinador principal, tendo chegado ao 400.º triunfo, ao jogo 590, e aos 400 jogos em campeonatos, coroados com 282 triunfos.

Mas, o ano não acabou muito bem para Mourinho, já que, na Liga espanhola, o Real Madrid segue a “imensos” 16 pontos do FC Barcelona e sucedem-se os casos, o último dos quais provocado por ter “ousado” colocar Casillas no banco.

A continuidade do português ao comando dos “merengues” é, assim, cada vez mais incerta, isto apesar de, a 22 maio, ter renovado contrato até 2016.

Além de Vicente Del Bosque, o outro finalista ao prémio de melhor treinador do ano é o ex-treinador do FC Barcelona, Pep Guardiola, vencedor do troféu em 2011, enquanto o médio catalão Andrés Iniesta concorre à Bola de Ouro com Ronaldo e Messi.

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