Cristiano Ronaldo vai declarar-se culpado de quatro delitos fiscais quando representava o Real Madrid e aceitar uma pena não efetiva de prisão de dois anos. A garantia é do jornal espanhol 'As'.

Escreve o mesmo jornal esta sexta-feira que o português já aceitou liquidar 13,4 milhões de euros, pagos em agosto, referente aos impostos que devia ter liquidado, mas que ainda falta assumir os delitos em tribunal e perante as finanças, tal como diz a lei espanhola. No dia 14 de janeiro, CR7 terá de assumir, perante um juiz, os mesmos delitos, depois de ter chegado a acordo com as finanças espanholas.

A mesma fonte adianta que José Antonio Choclán, advogado de Cristiano Ronaldo, vai tentar que a pena de dois anos de prisão seja substituída por uma multa de 375 mil euros. Este pedido ainda não foi aceite pela justiça espanhola.

Também Fábio Coentrão está na mesma situação de Cristiano Ronaldo. O agora jogador do Rio Ave, que também é representado por José Antonio Choclán, assumiu o delito de fraude e a pena e multa perante um juiz, em video-conferência.

O advogado dos dois portugueses vai tentar evitar a deslocação de Cristiano Ronaldo a Espanha. José Antonio Choclán, um ex-magistrado espanhol, disse ao 'As' que o craque da Juventus "prefere ouvir a sua sentença à distância", mas tal decisão ainda está dependente do juiz encarregue do caso.