O jornal espanhol 'El Mundo' continua a divulgar documentos confidenciais do Barcelona, o chamado 'Barçaleaks', que estão a colocar a nação blaugrana em sentido. Esta quinta-feira, o diário espanhol revelou alguns documentos relativos ao contrato de Gerard Piquè, que se tornou no defesa mais bem pago do Mundo em 2018, quando renovou o seu contrato.

Diz o jornal que em janeiro de 2018, Gerard Piquè assinou o maior contrato da carreira, um ano antes do término do vínculo anterior com o Barcelona e um mês depois de Messi ter feito o maior contrato da história com os blaugrana. Foram 142 milhões de euros brutos por cinco épocas, de 2017/18 a 2021/22, ao valor de 28,4 milhões de euros brutos por época, valor que podia aumentar caso o central cumprisse determinados objetivos no clube catalão.

De acordo com fontes próximas do jogador, Piquè disse a Josep Maria Bartomeu, ex-presidente do Barcelona, que queria tornar-se no defesa mais bem pago do Mundo, ultrapassando Sérgio Ramos, do Real Madrid. O antigo defesa e capitão merengue ganhava 12,5 milhões de euros livre de impostos, Piquè queria algo à volta dos 15 milhões.

De acordo com os documentos que o diário 'El Mundo' teve acesso, o contrato de Piquè estipulava que o central receberia um salário fixo anual de 13.600.000 euros e que o Barcelona teria de pagar, no mínimo, 107.213.050 euros ao jogador até ao final de 2021/22.

Além destes valores, o Barcelona teria de pagar um prémio especial 15.446.036 euros, sendo que 50 por cento desse prémio seria pago até el 30 de junho de 2018 e a outra metade em junho de 2019. O central garantiu ainda um bónus extraordinário de 7.414.186 euros, a ser pago até 31 de janeiro de 2018.

Ainda de acordo com o contrato o central receberia 2.400.000 euros por cada temporada dos cinco anos de contrato, pela cedência dos seus direitos de imagem, ou seja, 12 milhões de euros no total.