A polícia espanhola deteve hoje 32 pessoas por presumível implicação na rixa entre adeptos do Atlético de Madrid e do Deportivo da Corunha, incluindo dois suspeitos pela morte de um seguidor da equipa galega de futebol.
Citado pela agência Efe, o ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, confirmou que entre os detidos figuram dois presumíveis responsáveis pela morte Francisco Javier Romero, ou 'Jimmy', nas imediações do estádio Vicente Calderón, em Madrid, a 30 de novembro.
Jimmy, cujo corpo foi atirado ao rio Manzanares e posteriormente retirado pelas autoridades, morreu na sequência de um traumatismo crânio-encefálico, provocado por agressão com barra de ferro, e posterior paragem cardiorrespiratória.
Segundo fontes policiais, também citadas pela Efe, todos os detidos, incluindo estas duas pessoas, pertencem à Frente Atlético, uma das claques do clube madrileno, e estão nas instalações da Brigada de Informação de Madrid, sob acusação de delitos diversos, como homicídio, posse ilegal de arma ou objetos perigosos e rixa.
A 'Operação Neptuno'- assim designada em alusão à fonte madrilena onde os adeptos do Atlético costumam festejar os títulos - incidiu em especial na região de Madrid, mas estendeu-se também a Toledo, Ávila e Cuenca, informaram as mesmas fontes.
O objetivo da operação, que se mantém em aberto, é deter os cerca de 200 adeptos ultra da Frente Atlético e do Riazor Blues que se envolveram nos confrontos antes do jogo do campeonato espanhol entre os 'colchoneros' e o 'Depor', a 30 de novembro.
Nesse dia, a polícia deteve 21 pessoas, que foram libertadas com medidas de coação, e identificou perto de uma centena. Dos confrontos, resultaram ainda 11 feridos - três com arma branca, um com traumatismo facial, três com contusões ligeiras e um polícia com uma fratura num dedo de uma mão.
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