O treinador português José Mourinho apenas venceu um de 10 confrontos com o FC Barcelona, desde que, no início da época 2010/2011, assumiu o comando da equipa de futebol do Real Madrid.
Curiosamente, Mourinho nunca venceu em casa ou fora, apenas o único jogo em campo neutro, a final da edição passada da Taça do Rei, disputada em Valência, graças a um golo de Cristiano Ronaldo, já no prolongamento.
Nos restantes nove encontros, cinco dos quais já na presente temporada, o técnico luso soma cinco desaires e quatro empates... todos com “sabor” a derrota.
O primeiro encontro foi igualmente o mais penoso, já que, a 29 de novembro de 2010, no Nou Camp, o FC Barcelona conseguiu uma “manita”, ao cilindrar os “merengues” por 5-0, numa goleada finalizada com um tento do agora “leão” Jeffren, aos 90 minutos.
Antes, em encontro da 13.ª jornada da Liga espanhola, marcaram Xavi, aos 10 minutos, Pedro, aos 18, e o há muito lesionado David Villa, aos 55 e 58.
O encontro da segunda volta, disputado a 18 de abril, acabou empatado 1-1, com tentos de grande penalidade de Messi (53 minutos) e Cristiano Ronaldo (82), que, então, manteve o “Barça” com oito pontos de avanço.
Ao segundo de quatro “duelos” em 18 dias, o Real Madrid conseguiu vencer por 1-0 e arrebatar a Taça do Rei, por culpa de um cabeceamento certeiro de Ronaldo, aos 103 minutos, no Mestalla.
Seguiram-se as meias-finais da Liga dos Campeões, com o “Barça” a selar praticamente a final em Madrid, ao vencer por 2-0, com um “bis” de Messi (76 e 87 minutos), já depois de um vermelho direto ao central luso Pepe (61).
Em Camp Nou, Pedro Rodriguez ainda dilatou a vantagem dos catalães, com um golo aos 54 minutos, para, 10 minutos volvidos, o brasileiro Marcelo estabelecer a igualdade, que nada mudou em termos de eliminatória.
Na presente temporada, Real Madrid e FC Barcelona encontraram-se logo a abrir, na Supertaça, e, apesar de mais avançado na preparação, o conjunto da capital falhou o triunfo na primeira “mão”, em casa.
O alemão Özil ainda adiantou os locais, mas, antes do intervalo, Villa e Messi viraram o resultado, para, na segunda metade, Xabi Alonso estabelecer o 2-2 final.
Na segunda “mão”, o “Barça” esteve a vencer por 1-0 e 2-1, com golos de Iniesta e Messi, mas Cristiano Ronaldo e Benzema responderam e o prolongamento esteve à vista, até que, aos 88 minutos, Messi, claro, resolveu (3-2).
O jogo seguinte aconteceu apenas em dezembro, na 16.ª jornada da Liga espanhola, e o Real Madrid chegou a liderar a tabela e mais moralizado ficou com um golo logo no minuto inicial, obra de Benzema, após erro de Valdés e vários ressaltos.
Os “merengues” pareciam destinados a vencer, mas o “onze” de Pep Guardiola começou a “destrocar” o seu jogo e acabou por vencer categoricamente por 3-1, com tentos de Alexis Sanchez, Xavi e Cesc Fabregas.
Em janeiro, seguiu-se um duplo confronto nos quartos de final da Taça do Rei e, para não variar, o FC Barcelona levou a melhor, depois de iniciar o “duelo” com mais um triunfo na capital.
Cristiano Ronaldo inaugurou o marcador logo aos 10 minutos, mas o FC Barcelona não se impressionou e virou, com golos de dois defesas (Puyol e Abidal).
Na segunda “mão”, em Nou Camp, os locais chegaram a liderar por 2-0, com golos em “cima” do intervalo de Pedro e Dani Alves, mas o Real Madrid ainda assustou, com tentos de Cristiano Ronaldo (68 minutos) e Benzema (72).
No que respeita ao total de confrontos, e em vésperas do 21.º, sábado, em Nou Camp, para a Liga espanhola, Mourinho soma quatro vitórias, sete empates e nove derrotas (24 golos marcados e 34 sofridos).
Além do triunfo ao comando do Real Madrid, “Mou” bateu duas vezes os catalães ao comando do Chelsea (seis jogos) e uma ao serviço do Inter de Milão (quatro).
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