O FC Barcelona confirmou hoje a presença do sargento israelita Gilad Shalit, sequestrado durante cinco anos pelo Hamas, no “clássico” de outubro com o Real Madrid, apesar dos protestos palestinos.
«O Barcelona é um ponto de encontro, não de confronto», justificou o vice-presidente Carles Vilarrubí, lembrando que não convidou o soldado, mas apenas aceitou o seu pedido, enquanto adepto do Barcelona, de assistir ao desafio no estádio.
Vilarrubí recordou que o FC Barcelona já teve como convidada a Autoridade Nacional Palestiniana e promoveu um evento muito aplaudido pela comunidade internacional, quando o antigo candidato à presidência Lluís Bassat organizou um jogo entre uma equipa catalã e uma seleção mista de jogadores palestinianos e israelitas em 2005.
«Ninguém pode duvidar da posição do Barcelona neste conflito [israelo-palestiniano), que é apostar na concórdia», vincou o dirigente do Barcelona.
A comunidade palestina pediu, em carta enviada ao presidente do “Barça”, Sandro Rosell, que fosse retirado o convite ao soldado, que vai assistir ao desafio perto do relvado, sendo acompanhado por uma equipa de reportagem de uma estação de televisão para um documentário.
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