Radamel Falcao, avançado do Mónaco que atua por empréstimo no Manchester United, é o grande destaque da edição de dezembro da revista Líbero. Entre outros assuntos, Falcao recordou a passagem pelo Atlético de Madrid, que representou durante duas temporadas com enorme sucesso.
"Sabia que seria muito difícil ficar lá, pelo projeto desportivo que tinham e pelo momento económico que atravessavam. Dizia-se sempre que tinham de me vender no final da temporada, e acabei por perceber isso. Quatro meses depois de chegar, já sabia que não ia ficar muito tempo", disse o colombiano.
Falcao recordou ainda a passagem pelo FC Porto, que apontou como um dos melhores momentos da sua carreira.
"Onde fui mais feliz? Aproveitei bem todos os lugares por onde passei. Aproveitei todas as etapas da minha vida, independentemente de me ter sentido realizado ou não na minha profissão. Mas talvez os momentos que me trouxeram maior alegria tenham sido na Europa, tanto no FC Porto como no Atlético de Madrid. Fiquei muito orgulhoso por tudo o que conquistei nesses dois clubes", recordou Falcao.
A pergunta "um futebolista é dono do seu destino?" originou uma resposta curiosa, com recurso a uma analogia original.
"Não, não é. Às vezes rio-me quando me perguntam porque é que não fui para um clube ou para outro, como se um futebolista pudesse decidir onde vai trabalhar. Eu perguntaria a alguns jornalistas: 'porque é que não trabalhas na CNN ou na ESPN?'. No futebol é igual. Raramente temos as opções que queremos. Passei por muitas situações na minha carreira em que não pude viver aquilo que queria viver. Queria ir para um lugar e tinha de ir para outro".
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