Cristiano Ronaldo acusou a juíza que o investiga de fraude fiscal, no valor de cerca 14,7 milhões de euros, de critérios "irracionais, subjetivos e incompreensíveis".

O craque português pediu o acesso ao processo de Leonel Messi, de forma a analisar o fraude fiscal do jogador do Barcelona, algo que lhe foi negado pela responsável do tribunal de Instrução número um de Pozuelo de Alarcón.

O dianteiro falou em dualidade de critérios na tributação dos contratos de patrocínio dos dois craques. Messi representa a Adidas e o Cristino Ronaldo.

No caso de Cristiano Ronaldo, a 'Hacienda' considera que Ronaldo deveria ser tributado por receitas provenientes de desempenho desportivo e não por cessão dos direitos de imagem.

O fisco espanhol considerou que deveria ser tributado como receitas provenientes de desempenho desportivo, ao passo que, no do jogador do Barcelona, foi tributado como cessão de direitos de imagem.

Depois de analisar a petição do português, Mónica Gómez Ferrer, instrutora do processo, considera que o argumento "não é útil" para a causa.

Algo que é contestado pela defesa do jogador que alega que a posição da juíz demonstra uma “manifesta falta de fundamento e desproporcionada violação do direito constitucional”, uma vez que nega, à defesa, “o uso de meios de averiguação pertinentes e úteis”.