O treinador de futebol do FC Barcelona, Tito Vilanova, revelou hoje estar desiludido com Pep Guardiola, seu antecessor no cargo, por não o ter visitado quando foi operado, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

«Era meu amigo e eu precisava dele, mas entendeu que não [era necessário]», comentou o técnico dos catalães, na sua primeira conferência de imprensa da nova temporada.

No encontro com os jornalistas, Tito Vilanova referiu que evitou falar sobre «questões pessoais» durante a temporada anterior, sublinhando que «isso são coisas que não interessam às pessoas».

Porém, mostrou-se surpreendido pelas recentes declarações de Guardiola, que acusou a direção do FC Barcelona, nomeadamente o presidente Sandro Rosell, de se ter aproveitado da doença de Vilanova para o atacar pessoalmente.

«Não está correto. Surpreendeu-me. Não acredito que ninguém tenha utilizado a minha doença para atacar seja quem for. Estou encantado com a forma como sou tratado pela direção, que me ajudou muito, assim como à minha família», disse Vilanova.

O atual treinador disse que Guardiola esteve com ele na primeira vez que se deslocou a Nova Iorque, ao contrário do que aconteceu depois, aquando do período maior de tratamento: «Quando lá fiquei mais de dois meses, não nos vimos. E a culpa não foi minha (…), poderia ter sido de outra maneira».

«Quem estava a passar por um momento mau era eu», concluiu, recordando que foi Guardiola quem o entusiasmou para aceitar o cargo de técnico do “Barça”, que o próprio havia deixado.

Por fim, questionado sobre o jogo de pré-temporada entre o Barcelona e o Bayern Munique, agora orientado por Guardiola, Tito Vilanova referiu: «Não será uma partida especial».