O presidente da Liga espanhola de futebol, Javier Tebas, considerou hoje que a candidatura de Ángel María Villar à presidência da UEFA estava condenada ao fracasso, pois defende que o dirigente “não tinha hipóteses” de êxito.
“Digo-o há 10 meses: tinha menos possibilidades do que o meu filho de cinco anos. Está muito desvinculado do que é o mundo do futebol. Quando foi fazer as contas, tinha muito poucos apoios e não teve alternativa a desistir”, criticou Tebas.
O dirigente foi claro quanto às possibilidades de êxito do seu compatriota, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF): “Todos nós sabíamos que ele não contava para nada”.
Angel Maria Villar retirou a sua candidatura à presidência da UEFA, “após uma profunda reflexão”, pelo que deixou na corrida apenas os homólogos esloveno Aleksander Caferin e holandês Michael Van Praag.
O sucessor do francês Michel Platini, suspenso por quatro anos por violações éticas, vai ser definido no Congresso Extraordinário da UEFA, a 14 de setembro em Atenas.
Villar preside interinamente ao organismo europeu, desde que Platini foi afastado de toda a atividade ligada ao futebol.
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