
As duas maiores figuras do Estado falaram à RTP, no Allianz Arena, após Portugal conquistar a Liga das Nações. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, frisou que sofreu como nunca, mais do que quando Portugal perdeu nas meias-finais do Euro2024 diante da França.
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"[Sofreu muito]? Sim, ainda por cima numa final, sofri imenso, mais do que em 2024 [contra a França no Euro2024]. Mas vencer nos penáltis, numa final... não houve nada como isto. [Vitória] muito saborosa, muito difícil, muito emocionante", começou por dizer Marcelo Rebelo de Sousa.
Marcelo Rebelo de Sousa revelou que "logo que possível" irá "receber a Seleção A, assim como os sub-21 [que se sagraram campeões europeus].
"Vamos ao balneário agora, falar com a equipa. Vou agradecer, em nome de Portugal, porque é uma grande alegria para Portugal, este espírito de equipa, esta coragem, determinação, resiliêncvia, maturidade, para bater perante uma equipa jovem, rápida, difícil. Foi muito saboroso, somos os melhores do Mundo", atirou Marcelo Rebelo de Sousa.
A seguir foi a vez de Luís Montenegro falar, visivelmente eufórico. O Primeiro-Ministro destacou a força de Portugal em recuperar duas vezes no marcador.
"Recuperar duas vezes numa final... é preciso ter força anímica, arte e engenho para ir à procura do resultado, acreditar até ao fim. Tivemos talento, capacidade de sofrimento e superação, algo que vemos no povo e isso também se viu no futebol", destacou o chefe do Governo.
A seleção portuguesa conquistou hoje pela segunda vez a Liga das Nações de futebol, ao bater na final a Espanha por 5-3 no desempate por grandes penalidades, após 2-2 no final do tempo regulamentar e prolongamento.
Na decisão por grandes penalidades, Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves converteram os pontapés que dispuseram, enquanto do lado espanhol Morata permitiu a defesa a Diogo Costa.
Durante os 90 minutos, a Espanha chegou ao intervalo a vencer já por 2-1, adiantando-se aos 21 minutos, por Zubimendi, e voltando para a frente do marcador com um golo de Oyarzabal, aos 45, a responder ao tento do empate de Nuno Mendes, aos 26.
Cristiano Ronaldo, aos 61 minutos, voltou a igualar a contenda, num golo que ditou o empate no tempo regulamentar e a decisão desta quarta edição da Liga das Nações no tempo extra e grandes penalidades, acabando favorável a Portugal, que repetiu o feito em 2019, quando venceu a primeira edição da prova.
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