Os cipriotas do APOEL são agora uma equipa «mais experiente» e o treinador Ivan Jovanovic acredita que vai surpreender quarta-feira o FC Porto e sair do Dragão líder do Grupo G da Liga dos Campeões de futebol.

«Estamos muito contentes com os nossos resultados e vamos tentar manter-nos assim. Somos uma equipa que sabe o seu valor. Os resultados revelam a autoconfiança de quem se tem saído bem», disse, na antevisão do desafio da terceira jornada.

O APOEL é o surpreendente líder do grupo com quatro pontos em dois jogos, seguido de FC Porto e Zenit com três, enquanto o Shakthar Donetsk tem apenas um.

«Sabemos muito bem o que o FC Porto representa. É a equipa mais forte do grupo e seguramente o favorito a ficar em primeiro. Após dois desafios o APOEL lidera, mas isso não é muito importante, pois pode mudar», reconheceu.

Há dois anos, também na Liga milionária, os “dragões” venceram 1-0 em Chipre com golo de Falcao e 2-1 em casa com dois tentos de Hulk e um autogolo de Álvaro Pereira.

«Não têm o Bruno Alves, o Raul Meireles nem o Falcao, mas os restantes são os mesmos de há dois anos. É uma equipa muito importante na Europa. Devemos ter muito respeito. Sabemos que não é fácil, mas vamos tentar surpreender», vincou.

O treinador sérvio garante que «nada» vai mudar na forma de jogar da sua equipa, mesmo sabendo que vai ter pela frente um adversário «que vai pressionar muito e com muita velocidade no ataque».

«De certeza que temos de encontrar algumas soluções para conseguirmos ultrapassar isso, mas este não é o momento para dizer-vos como», prosseguiu, congratulando-se pelo facto de «defrontar um adversário e estádio fabulosos».

O criativo Constantinos Charalambides garantiu que o APOEL «está melhor do que há dois anos», considerando que isso pode ser constatado «pelos resultados e no desempenho em campo, com a equipa mais autoconfiante e sem medo».

«Quem vier do Chipre ver o jogo vai dar-nos muita força. É com o seu apoio que esperamos ser melhores», concluiu.

O APOEL treinou durante 15 minutos sob o olhar dos profissionais da comunicação social e cerca de 100 ruidosos adeptos, que, munidos de cachecóis e bandeiras, entoaram cânticos do clube.