O Atlético de Madrid foi esta noite a Camp Nou arrancar um precioso empate a um golo diante do Barcelona e está em vantagem após a primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
O 'clássico' espanhol em versão europeia foi um embate muito competitivo, taticamente muito disputado e com emoção até ao apito final. Nem faltaram contrariedades dos dois lados para tornar o jogo mais imprevisível, como foram as lesões de Piqué, logo aos dez minutos, e de Diego Costa, em cima da meia-hora inicial.
Porém, o filme até então era já o espelho do que seria o resto do jogo: um Barcelona pressionante e um Atlético cheio de garra e com enorme espírito de sacrifício.
As oportunidades de golo escassearam, mas Iniesta, aos 25', e Villa, aos 45', quase desbloquearam um jogo de ritmo alto, onde os madrilenos tiveram de recuar a sua linha de pressão com a saída da sua referência ofensiva.
Só no segundo tempo e com um golo absolutamente explosivo é que o jogo ganhou nova emoção. Aos 56', Diego - que saiu do banco de suplentes para ocupar o lugar de Diego Costa - desferiu um tiro a cerca de 30 metros da baliza de Pinto e assinou o tento da euforia madrilena. A equipa de Diego Simeone era premiada na sua estratégia de resistência e atrevimento.
Porém, esse golo teve também o condão de despertar o Barcelona para uma reação frenética nos derradeiros trinta minutos. Com Messi apagado, foi Iniesta a liderar a revolta catalã. O mago espanhol descobriu Neymar aos 71 com uma assistência brilhante e o brasileiro finalizou com classe diante de Courtois.
Os últimos minutos foram de sufoco na área colchonera, mas o Atlético sobreviveu ao assédio do Barcelona e disputa no próximo dia 8, na sua casa Vicente Calderón, o passaporte por uma vaga nas meias-finais da Champions.
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