Com dois jogos ainda por disputar no grupo C, o Benfica podia estar já apurado para os oitavos de final da Liga dos Campeões, mas um dececionante empate (1-1) com o Basileia ‘furou’ as contas encarnadas.
A forte chuva que se abateu sobre Lisboa nas horas que antecederam o jogo e a ausência de Jorge Jesus no banco de suplentes em nada perturbaram a entrada do Benfica em campo. Luís Filipe Vieira assistiu – na companhia do presidente dos romenos do FC Astra, segundo uma nota oficial do Benfica - a um arranque poderoso, a encostar o Basileia “às cordas”, literalmente desde o primeiro minuto, em que Rodrigo atirou ao poste.
Estava dado o mote e o jovem hispano-brasileiro mostrou porque relegou Cardozo para o banco, ao assinar o 1-0 logo aos 4 minutos, num potente remate dentro da área ao ângulo da baliza de Sommer.
Uma entrada autoritária, que se transformou num maior controlo e menor ímpeto. Sem espaços aos helvéticos, com menos oportunidades e também maior contestação ao árbitro, que não ligou aos protestos encarnados de uma mão de Dragovic na área do Basileia, aos 16’, após um cruzamento de Maxi Pereira.
O tempo passou e o Benfica entrava numa letargia inexplicável, à medida que o Basileia despertava. Foi assim após o intervalo, em que os suíços deram expressão ao crescente atrevimento. Aos 64’, Huggel entra sem marcação na área e remata para o empate, gelando a Luz, um minuto depois da ovação ao jovem Luís Martins. Realce para a estreia do jovem, desinibido no ataque e ‘certinho’ na defesa.
A equipa encarnada desapareceu então do campo no segundo tempo, rubricando uma péssima atuação, passando a falhar nas marcações e sem mostrar qualquer criatividade ou ideia para desequilibrar no ataque. O público da Luz não gostava e fez-se ouvir com várias assobiadelas.
As entradas de Cardozo ou Nolito em nada mudaram o argumento do filme que se via na Luz. Sem o ‘realizador’ Jorge Jesus na sua cadeira, o Benfica acabou por caminhar para um empate pálido perante um modesto Basileia.
Os encarnados têm agora os jogos com o Otelul Galati e o Manchester United para garantir a continuidade na 'liga milionária'.
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