O Benfica apresenta-se nos quartos de final da Liga dos Campeões, face ao Inter Milão, com um recorde nacional de 13 jogos consecutivos sem perder na prova, um registo que já vem da época passada.
Os ‘encarnados’ somaram 10 vitórias e dois empates, ambos com o Paris Saint-Germain, na edição 2022/23, depois de terem fechado a temporada transata com um empate a três no reduto do Liverpool, insuficiente para chegar às ‘meias’, após o 1-3 caseiro.
Assim, o Benfica conta 10 triunfos e três empates nos últimos 13 jogos na ‘Champions’, registo que entrou para a história do futebol luso, superando os 12 jogos sem perder do FC Porto entre 2003/04, rumo ao título, e 2004/05.
O jogo do novo recorde aconteceu em 07 de março, dia em que o ‘onze’ do alemão Roger Schmidt goleou na Luz o Club Brugge por 5-1, com golos de Rafa, aos 38 minutos, Gonçalo Ramos, aos 45+2 e 57, João Mário, aos 71, de penálti, e David Neres, aos 77.
Aos 87 minutos, Meijer marcou o golo de ‘honra’ dos belgas, que foram eliminados por um total de 7-1, uma vez que o Benfica já tinha triunfado na Bélgica por 2-0.
O novo máximo dos ‘encarnados’ começou a ser ‘escrito’ na temporada passada, na segunda mão dos ‘quartos’, com um empate a três no reduto do Liverpool, onde o ‘onze’ de Nélson Veríssimo esteve a perder por 3-1.
Depois de um desaire na Luz por 3-1, as ‘águias’ caíram, mas lograram um sempre honroso 3-3 em Anfield Road, onde marcaram Gonçalo Ramos, aos 32 minutos, o ucraniano Yaremchuk, aos 73, e o uruguaio Darwin Núñez, agora nos ‘reds’, aos 82.
Já na presente temporada, os ‘encarnados’ começaram por somar quatro triunfos claros nos jogos de acesso à fase de grupos, perante os dinamarqueses do Midtjylland (4-1 em casa e 3-1 fora, para um total de 7-2) e os ucranianos do Dinamo Kiev (2-0 na Polónia e 3-0 na Luz, para um total de 5-0).
No Grupo H, ‘destinado’ a apurar Paris Saint-Germain e Juventus, o Benfica arrancou com um tranquilo 2-0 caseiro face ao ‘frágil’ Maccabi Haifa, para, depois, começar a ‘desenhar’ a surpresa, com um triunfo (2-1) em Turim, com reviravolta.
Os dois embates intermédios, com os gauleses, eram obstáculos ‘intransponíveis’, mas os ‘encarnados’ saíram deles praticamente apurados, com duas igualdades a um golo, primeiro na Luz e depois em Paris, sempre após desvantagens, culpa de tentos de Lionel Messi, em Lisboa, e Kylian Mbappé, na capital gaulesa.
O Benfica chegou à quinta ronda a um ponto do apuramento e selou-o, com um 4-3 caseiro (um golo de António Silva, um penálti de João Mário e ‘bis’ de Rafa) à Juventus bem enganador, pois o jogo poderia ter acabado em goleada.
A fechar o agrupamento, o Benfica foi a Israel golear o Maccabi Haifa por 6-1, voltando a marcar seis golos na Europa 24 anos depois (6-0 ao Beitar Jerusalém, em 1998), e superou o seu recorde de 10 jogos seguidos sem perder na prova, que datava de 2011/12.
Gonçalo Ramos, Musa, Grimaldo, Rafa, Henrique Araújo e João Mário selaram a histórica goleada, que valeu ao Benfica a conquista do Grupo H e, à conta disso, um sorteio bem mais favorável do que o do PSG, que ficou na segunda posição e acabou eliminado nos ‘oitavos’ pelo Bayern Munique.
O Benfica teve pela frente o Club Brugge e selou o apuramento com um inapelável 7-1 (2-0 fora e 5-1 em casa), para superar um recorde que, em 2003/04, o FC Porto tinha encarrilado após um desaire (1-3) caseiro com o Real Madrid, comandado pelo português Carlos Queiroz, na segunda ronda da fase de grupos de 2003/04.
Os ‘dragões’, de José Mourinho, somaram, depois, sete vitórias e quatro empates nessa época, numa série concluída com um histórico 3-0 ao Mónaco na final de Gelsenkirchen, na Alemanha, com tentos de Carlos Alberto, Deco e Alenichev.
Na época seguinte, já com o espanhol Victor Fernández ao ‘leme’, o FC Porto somou um 12.º jogo seguido de invencibilidade, na receção ao CSKA Moscovo, para, depois, cair no reduto do Chelsea (1-3), curiosamente liderado por Mourinho.
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