Paulo Sousa, atualmente a treinar o Basileia, explicou a sua opção por treinar o Basileia no início desta temporada, afirmando que sempre gostou de “desafios”.
“Sempre gostei de ter desafios e este é mais um. O FC Basileia venceu as últimas cinco ligas da Suíça e perdeu dois jogadores determinantes: Yann Sommer e o goleador Valentim Stocker, ambos suíços, com um peso enorme no balneário. Depois tivemos de integrar novos elementos e apresentámos uma proposta distinta da anterior, com um risco: a nossa seria ganhadora ou não, a outra continha uma lógica vitoriosa já devidamente testada e, claro, elogiada”, afirmou em entrevista ao jornal “Record”.
O antigo internacional português não está arrependido de ter assumido o projeto, uma vez que os resultados da equipa e o futebol praticado têm sido bastante elogiados.
“Foi um processo conseguido passo a passo. Desde 2003, por exemplo, que o clube não tinha um início de época tão bom, com resultados e uma qualidade de jogo amplamente reconhecida. Mas não foi só: a média de assistência no nosso estádio é a melhor de sempre. Sabíamos que não era fácil melhorar a realidade estável de um clube bem-sucedido mas aceitámos o risco e estamos a sair vencedores”.
Para Paulo Sousa, a presença nos “oitavos” da edição deste ano da Liga dos Campeões não é fruto do acaso e assume que o feito alcançado este ano é algo que o clube quer repetir com mais frequência.
“Pela segunda vez na história, o FC Basileia chegou aos oitavos-de-final da maior competição de clubes do mundo. O nosso objetivo principal é ter presença assídua nesses grandes palcos, não apenas por questões financeiras mas para podermos evoluir. Queremos competir com os melhores porque essa é uma das formas mais seguras para nos tornarmos mais fortes. (…) Isto reconhecendo que o nosso foco está na liga suíça, que continuamos a querer ganhar”.
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