O Real Madrid venceu o Manchester City por 3-2 em jogo do grupo D da Liga dos Campeões. Ingleses pragmáticos não conseguem anular a magia de Cristiano Ronaldo, que no último minuto deu a vitória aos campeões de Espanha.
Jogo de loucos no Santiago Bernabéu. O Manchester City esteve quase sempre em vantagem apesar do domínio do Real Madrid ao longo do jogo. Joe Hart esteve perto de ser o homem do encontro mas os golos de Dzek, Marcelo, Kolarov e Benzema deram a Ronaldo mais uma noite de glória ao serviço do Real Madrid.
Com algumas novidades no onze titular, o Real Madrid começou de início com Essien e Varare a titulares, relegando Sergio Ramos e Mesut Ozil para o banco de suplentes. Roberto Mancini mostrou-se cauteloso na visita ao reduto do campeão espanhol e apostou no reforço do meio-campo do Manchester City com Javi Garcia na posição de trinco para estancar o previsível vendaval ofensivo merengue.
E mal o árbitro Damir Skomina deu o apito inicial, o Real Madrid assenhorou-se do meio-campo e partiu em direção à baliza do Manchester City, defendida por Joe Hart.
Logo aos nove minutos, a equipa de José Mourinho mostrou determinação em inverter o ciclo de resultados negativos internos e dar, literalmente, um pontapé na crise. Cristiano Ronaldo surge isolado frente a Joe Hart, depois de tirar Kompany do caminho, e remata colocado para uma grande defesa do guarda-redes inglês.
Três minutos depois, volta o perigo à baliza inglesa. Centro tenso de Cristiano Ronaldo para Gonzalo Higuaín fazer tudo certo, o problema foi novamente Joe Hart que com mais uma grande defesa negou o golo ao argentino.
O domínio do Real Madrid era absoluto à meia-hora de jogo mas a grande figura do jogo continuava a ser o guarda-redes inglês com mais uma mão cheia de grandes defesa.
Antes do intervalo, Dí Maria tentou a sua sorte de longe com um belo remate em arco, a meia-altura, a levar a bola a milímetros do poste direito de baliza de Joe Hart.
O segundo tempo começou praticamente como o fim da primeira parte. Remate de Dí Maria, aos 47’ minutos, mas a bola acaba por embater nas costas de um adversário e sai para fora.
O Manchester City entrou mais atrevido no segundo tempo, depois de ter oferecido a iniciativa de jogo na primeira parte, com Javi Garcia, aos 65’ minutos, a cabecear por cima da trave de Iker Casillas na sequencia da cobrança de um canto de David Silva.
Dado o primeiro sinal de perigo frente à baliza de Casillas, o Manchester City acabaria por inaugurar o marcador pelo recém entrado Dzeko (entrou por David Silva) num rápido contra-ataque conduzido por Touré.
A vantagem do Manchester City dava a sensação de injustiça no marcador tantas foram as oportunidades de golo do Real Madrid.
Depois de tanto azar (Joe Hart), Marcelo acaba por restituir o empate com alguma sorte num remate em arco com o pé direito aos 76’ minutos. A bola acaba desviada em Javí Garcia e entra na baliza do Manchester City.
E com uns instantes finais de loucos, o Manchester City voltou a adiantar-se no marcador aos 85’ minutos por Kolarov na sequência de um livre batido a meia altura com a bola a passar por toda a área do Real Madrid e a entrar na baliza de Casillas.
Quando já havia adeptos a sair do estádio, Benzema repõe a igualdade com um grande remate rasteiro após uma grande trabalho técnico frente a um defesa inglês.
Com o cronómetro a caminhar tragicamente para o final, Cristiano Ronaldo, esse mesmo que se tinha mostrado triste, deu uma enorme alegria ao Santiago Bernabéu com o golo da vitória já em cima do minuto 90.
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