O Benfica perdeu com o Bayer Leverkusen por 3-1, em jogo da segunda jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Son Min, Kiessling e Çalhanoglu fizeram os tentos dos "farmacêuticos", Salvio reduziu para a turma da Luz. Noite fraca do Benfica, que coloca a equipa de Jorge Jesus em último lugar do Grupo com duas derrotas em outros tantos jogos. Oitavos da Champions estão mais longe.
Para este encontro com o Bayer Leverkusen, Jorge Jesus resolveu mexer no onze, dando a titularidade ao jovem Cristante e também a Derley. André Almeida foi o lateral direito, ficando Maxi e Lima no banco. Júlio César recuperou e ocupou a baliza "encarnada".
Num jogo que se adivinhava complicado, não se esperava que o Benfica entrasse de forma tão apática no BayArena. O Bayer Leverkusen dominou o jogo como quis, criou inúmeras situações de perigo e raramente permitiu que a turma de Jesus saísse para o ataque. As contantes movimentações de Kiessling, Son Ming, Çalhanoglu e Bellarabi, ajudados pelas subidas dos laterais, criava inúemeras dificuldades ao Benfica.
Júlio César travou os dois primeiros remates dos "farmacêuticos", o terceiro, de Bender, foi ao poste, mas ao quaro remate com perigo, a turma alemã chegou ao golo. Son Min disparou de fora da área, Júlio César defendeu para a frente. Kiessling foi mais rápido que toda a gente e fez o 1-0, aos 24 minutos. Um golo que era o corolário do domínio germânico face a um Benfica perdido em campo.
O desnorte "encarnado" ficou ainda mais patente no segundo golo, da autoria do sul-coreano Son Min, um dos melhores em campo. O marroquino Bellarabi cruzou da direita, Son Min apareceu solto na área a rematar de primeira e bater o guarda-redes do Benfica, aos 34 minutos. Tudo simples, tudo fácil, perante um meio-campo "encarnado" que não existia, que não conseguia pressionar.
O primeiro remate do Benfica no jogo só apareceu perto do intervalo, após um canto. Muito pouco para uma equipa com aspirações de seguir em frente na competição.
No segundo tempo, Jorge Jesus lançou Lima e Max Pereira, para os lugares dos muito apagados Cristante e Talisca, passando André Almeida para o meio-campo. A mexida era necessária mas pouco trouxe ao jogo.
O Bayer Leverkusen continuava com o seu futebol fluido, de passes curtos, com linhas juntas e muitas movimentações dos seus homens mais adiantados. O 3-0 só não surgiu por puro milagre. Aos 51, Bellarabi subiu no terreno, deixou Jardel para trás e colocou em Hakan Çalhanoglu ao segundo poste. O jogador, com tudo para marcar, conseguiu falhar o golo. Perdida incrível.
Aos 61 minutos o Benfica vai redudiz para 1-2, no primeiro remate à baliza de Leno. Salvio recebeu de Maxi, entrou na área, fletiu para o meio e disparou de pé esquerdo. Um golo que poderia relançar a equipa de Jesus no jogo, mas tal não aconteceu.
Isto porque no minuto seguinte os "farmacêuticos" vão fazer o 3-1, dando nova "dor de cabeça" a Jesus. Jardel fez penálti sobre Kiessling, Çalhanoglu não tremeu e bateu Júlio César pela terceira vez.
O Benfica ainda tentou reagir, tentando marcar um golo que o pudesse relançar na partida mas não conseguiu. O Leverkusen foi gerindo o resultado, sempre com alta intensidade.
Esta é a segunda derrota do Benfica na presente edição da Liga dos Campeões. Os "encarnados" ocupam o último lugar do Grupo C com zero pontos em dois jogos.
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