O FC Porto apurou-se, na terça-feira, para os quartos de final da Liga dos Campeões de futebol, apesar de derrotado pela Juventus (3-2) em Turim, Itália, no encontro da segunda mão, após prolongamento e reduzido a 10 elementos.
A equipa treinada por Sérgio Conceição nunca se rendeu e conseguiu ‘ombrear’ com a campeã italiana, que contou com o português Cristiano Ronaldo durante todo o jogo, embora, o melhor que conseguiu, foi assistir o companheiro de equipa Federico Chiesa, aos 49 minutos, para repor a igualdade.
Antes, e com o 2-1 trazido do Estádio do Dragão, o FC Porto começou da melhor maneira a prestação na segunda mão, com o médio Sérgio Oliveira a abrir o ativo (19), da marca de grande penalidade, após o antigo defesa do Sporting Merih Demiral cometer falta sobre Mehdi Taremi.
No início do segundo tempo, o avançado iraniano acabou por colocar a equipa lusa desconfortável e em perigo, quando recebeu ordem de expulsão, aos 57 minutos, por acumulação de cartões amarelos, o segundo por pontapear a bola para longe. Além de Taremi, também Sérgio Oliveira vai falhar o primeiro embate dos ‘quartos’, devido a castigo.
Chiesa voltaria a ‘puxar dos galões’, aos 69, deixando a eliminatória empatada, que só não ficou resolvida no tempo regulamentar, porque um grande remate colocado de Cuadrado embateu no ferro, aos 90+3.
Se o melhor jogador do lado transalpino brilhou com o 'bis' - já tinha marcado no Dragão -, o melhor dos ‘dragões’, Sérgio Oliveira (115), não ficou atrás, ao cobrar um livre direto rasteiro, batendo o guardião Szczesny, que podia ter feito melhor.
A cabeçada certeira de Rabiot (117) apenas deu a vitória à ‘Juve’ no encontro, não impedindo o FC Porto de voltar a apurar-se para os quartos de final, duas temporadas depois da última presença. Esta será a 11.ª presença dos portistas no 'top 8' da principal prova europeia de clubes.
Esta noite, a ‘vecchia signora’ passou a ser o quarto clube a atingir a marca dos 500 golos em casa para a competição, juntamente com o Real Madrid (726), o FC Barcelona (704) e o atual campeão europeu Bayern Munique (577).
Em Dortmund, na Alemanha, o Borussia não contou com o internacional português Raphaël Guerreiro, devido a lesão, mas fez o suficiente diante do Sevilha, que tinha uma missão muito complicada, depois da derrota em casa, por 3-2.
O imparável avançado norueguês Erling Haaland, aos 35 e 54 minutos, voltou a 'bisar', como já tinha acontecido no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán, mas a reta final para os germânicos acabou por ser sofrida, face ao outro ‘bis’ do marroquino Youssef En-Nesyri (69, de penálti, e 90+6).
Contudo, Haaland só conseguiu 'bisar', porque, durante a marcação de um penálti, o guarda-redes Bono saiu antes de tempo da baliza para defender o remate, originando a repetição e uma nova chance eficaz ao norueguês, que colocou a sua equipa a vencer por 2-0.
Com um total de 20 golos anotados na ‘Champions’, o antigo ponta de lança do Salzburgo tornou-se no jogador mais rápido a atingir esta marca em apenas 14 encontros, antes de completar 21 anos. Na presente edição, é já o melhor marcador da prova com 10 golos.
Haaland tornou-se também no primeiro jogador a 'bisar' por quatro vezes consecutivas na 'Champions'.
Na quarta-feira, os ingleses do Liverpool, com uma vantagem de 2-0 obtida na primeira mão, recebem os alemães do Leipzig, enquanto o Paris Saint-Germain é anfitrião do FC Barcelona, após ter vencido na Catalunha (4-1).
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