O FC Porto joga hoje em Liverpool a segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões em futebol, num embate em que já só pode salvar a ‘honra’, após a goleada sofrida no Dragão.
A perder por 5-0, e desfalcado de jogadores como Alex Telles, Danilo, Marega e Soares, o ‘onze’ comandado por Sérgio Conceição tentará, no mínimo, não sofrer nova derrota pesada, que poderia colocar a eliminatória em números históricos.
Na história europeia do futebol português, o Sporting está na posse do pior registo, quando, em 2008/09, sucumbiu em casa com o Bayern pelos mesmos 0-5 e, depois, ‘levou’ 7-1 em Munique, para um 1-12 que é também o mais desequilibrado embate da história da ‘Champions’ (desde 1992/93, sem pré-eliminatórias).
Já sem nada a ganhar, em termos de eliminatória, os ‘dragões’ tentarão, assim, não ‘resvalar’ para esses números, tendo para isso também de contrariar a sua história em solo inglês, que não regista uma única vitória, em 18 deslocações.
Dois empates com o Manchester United, um a um golo, com o jogo a acabar, em 2003/04, e outro a dois, em 2008/09, salvam-se entre 16 desaires, 12 dos quais por dois ou mais golos de diferença, num registo total de 10 golos marcados e 49 sofridos.
As últimas visitas a eliminar também não trazem boas recordações, com um 0-5 com o Arsenal, em 2009/10, e um 0-4 com o Manchester City, em 2011/12.
Para complicar ainda mais a sua tarefa, o FC Porto terá pela frente um conjunto que, nas palavras do seu treinador, o alemão Jürgen Klopp, não fará “mais do que duas ou três mudanças” e quer voltar a ganhar aos portistas.
O técnico germânico insiste que a eliminatória está por fechar e, por respeito ao adversário, deve apostar num ‘onze’ perto do habitual, nomeadamente com o ‘temível’ trio atacante, formado por Salah, Firmino e Mané, que ‘escreveu’ o 0-5 do Dragão.
Se em Anfield Road não se joga mais do que o ‘secundário’, na capital de França, o Paris Saint-Germain parece na disposição de virar o 3-1 do Santiago Bernabéu e afastar da prova o bicampeão em título Real Madrid, que ‘acabaria’ a época mais cedo.
Para tentar repetir a façanha de 1992/93 (4-1 em casa, após 1-3 fora), então sob o comando do treinador luso Artur Jorge, Unai Emery não tem, porém, a sua grande arma, o brasileiro Neymar, recentemente operado a um pé.
O ex-benfiquista Di Maria, Cavani e Mbappé são as grandes esperanças dos parisienses para a ‘remontada’, sendo que, do outro lado, está o português Cristiano Ronaldo, melhor marcador da presente edição (11 golos) e da história da prova (116).
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