Jorge Jesus salientou a importância da vitória do Benfica diante do Lyon, por 4-3, apesar da má imagem deixada nos últimos quinze minutos, em que os encarnados sofreram três golos.
"Não fiquei muito satisfeito [com o fim], mas é um mal menor. O mais importante é a vitoria da equipa. Fizemos 75 minutos a um ritmo alto, um ritmo de Champions. Nos últimos 15 minutos abrandámos. A minha indicação é sempre para fazer mais golos, mas a equipa galvanizou-se e saiu para o ataque quando já não era o momento. É fruto de alguma inexperiência. Quando o Lyon fez o 4-2 começaram a acreditar e nós trememos", reconheceu o treinador encarnado.
"Foi bom o jogo ter chegado rapidamente ao fim, porque o Lyon estava muito mais forte mentalmente", acrescentou.
Sobre a ausência de Pablo Aimar no onze, Jorge Jesus explicou a indisponibilidade do médio argentino. "Teve uma indisposição muito forte. Sentiu-se mal depois da palestra e começou a vomitar. Fiquei preocupado, mas felizmente correu tudo bem", frisou-
O técnico do Benfica enalteceu ainda a réplica dada pelo Lyon, numa análise que perspectivou ainda o desafio com o FC Porto no próximo domingo. "Liga é uma coisa, Champions é outra. Hoje era importante ganhar. Jogámos contra uma equipa que foi às meias-finais da Champions no ano passado. Começámos a não ser tão rigorosos, sofremos dois golos e começámos a tremer. Estamos motivados para o jogo com o Porto e também para o nosso apuramento", assegurou Jorge Jesus, rematando: "O próximo Benfica-Schalke é decisivo."
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