Análise do Benfica:
Artur – O guardião brasileiro praticamente não teve trabalho no primeiro tempo, mas também não conseguiu travar o ‘tiro’ de Giggs (42’). No entanto, foi preponderante ao negar o bis ao galês aos 64, quando este já estava isolado.
Maxi Pereira – O uruguaio sentiu alguns problemas com as incursões de Park e Evra pelo seu flanco, mas subiu de rendimento durante o jogo e esteve em grande na última metade, com vários raides perigosos no ataque encarnado.
Luisão – Autoritário a comandar a defesa, só se viu em apuros nos derradeiros minutos antes do intervalo, onde o golo do United causou o desnorte nos jogadores do Benfica. De resto, limpou a sua área com segurança.
Garay – Jogou simples e sem floreados, mostrando atenção e empenho a travar Rooney e companhia. Atuação sóbria do central argentino.
Emerson – Algo nervoso na sua estreia na Champions, foi o pior elemento da defensiva. Várias vezes apanhado fora de posição, Emerson sofreu com o ataque dos red devils e raramente se conseguiu libertar para o ataque.
Ruben Amorim – Foi a surpresa de Jorge Jesus no onze. A ideia de oferecer maior consistência resultou quase em pleno, mas foi trocado quando o técnico encarnado sonhou com a vitória.
Javi García – Um dos pilares da boa exibição do Benfica. O médio espanhol celebrou o seu centésimo jogo pelo Benfica com uma grande atuação, recuperando imensas bolas e ocupando os espaços de forma exemplar.
Witsel – O médio belga não esteve tão exuberante como em partidas anteriores, mas empenhou-se em proteger a retaguarda de Aimar. Solidário nas tarefas defensivas, faltou-lhe hoje a capacidade para desequilibrar no ataque.
Gaitán – Fez os dois primeiros remates com perigo do Benfica, aos 14 e 17. Endiabrado, o argentino ‘mostrou-se’ a Alex Ferguson, que já o mandou observar diversas vezes. Assistiu de forma primorosa Cardozo para o golo do Benfica e teve ainda vários apontamentos de classe na partida.
Aimar – ‘El Mago’ era o trunfo guardado por Jorge Jesus para defrontar o United, mas o médio argentino só conseguiu ditar a sua lei a espaços. A vibração do público quando a bola lhe chegava acabou por não ter a retribuição de outros jogos.
Cardozo – O habitual mal-amado da Luz brilhou esta noite com um grande golo, onde deixou um defesa para trás e rematou com o pé direito. Depois, entregou-se à pressão no ataque e tentou ainda a sua sorte… até do meio-campo, mas já sem o mesmo sucesso.
55’ Nolito (Ruben Amorim) – Entrou com a missão de agitar o jogo e quase marcou aos 66’ e 87’, mas falhou no capítulo da eficácia.
75’ Matic (Aimar) – O sérvio tentou equilibrar o jogo, mas o seu contributo consistiu essencialmente em permitir a subida de Witsel. Esteve discreto no pouco tempo em campo.
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