A 2 de maio de 1962, o Benfica jogava em Amesterdão para defender o título de campeão europeu, conquistado em 1961 na final frente ao Barcelona por 3-2.

O adversário da final voltava a ser espanhol, mas desta vez era o Real Madrid que contava na equipa com nomes como Puskas e Di Stéfano.

O Real Madrid entrou melhor, com Puskas a marcar aos 18 e 23 minutos, colocando o Real Madrid com uma vantagem de dois golos que durou poucos minutos, uma vez que José Aguas aos 23' reduziu e Cavém aos 33' colocou tudo de novo empatado.

Contudo, o Real Madrid acabaria por regressar aos balneários na frente do marcador, com Puskas a assinar o 'hat-trick' aos 39 minutos.

Na segunda parte, a história foi outra. Mário Coluna, aos 50 minutos, empatou novamente a partida a três golos e 14 minutos depois, as 'águias' ficavam pela primeira vez em vantagem na partida, graças ao golo de Eusébio aos 64 minutos.

A vantagem viria a ser ampliada, e novamente graças ao 'Pantera Negra' que aos 69 minutos assinou o 5-3, que fixou o resultado final.

O Benfica conquistava assim a sua segunda Taça dos Campeões Europeus consecutiva, a segunda com Béla Guttmann aos comandos das 'águias', naquele que foi o último título europeu alcançado pelo futebol 'encarnado' até hoje.