O italiano Simone Inzaghi, treinador do Inter Milão, admitiu hoje que o adversário da final da Liga dos Campeões de futebol, Manchester City, é "a equipa mais forte do mundo neste momento", o que implicará um "jogo de concentração”.

Na conferência de imprensa de véspera da final, em Istambul, o técnico dos milaneses reforçou que "sabe o tipo de jogo" que tem de jogar no sábado, que passa por "limitar os erros e dar o melhor contra uma equipa muito forte".

"Será o 57.º jogo (da época) para nós, tem sido um percurso muito longo. Tivemos momentos difíceis em que crescemos, colocámos um compromisso que nos trouxe até aqui. Depois de assegurar a ida à final, tivemos pouco tempo para pensar no que tínhamos feito, porque tínhamos o campeonato para disputar e a final Taça de Itália", reconheceu Inzaghi, sublinhando que, agora, o foco é total: "Agora estamos focados nisto, vamos lutar centímetro a centímetro contra uma equipa muito forte".

Para Inzaghi, o jogo no meio-campo é importante, mas não é tudo: "As pernas, a cabeça e o coração serão muito importantes. As pernas vão servir para a corrida extra, a cabeça para se manter lúcida em todos os momentos do jogo e o coração nestes desafios faz com que se encontre energia que nem se acha que se tem".

Em relação a Erling Haaland, o temido goleador norueguês do City, o técnico reconheceu que preparou "alguma coisa" para o tentar anular, mas sem entrar em grandes pormenores. "É um jogador de ataque, preparamos algo, mas toda a equipa do Inter terá que ser boa em limitar todo o Manchester City", prosseguiu.

"Estamos bastante tranquilos, há serenidade. Obviamente, quanto mais o jogo se aproxima, mais a tensão aumenta. Sabemos o que significa para todos, para o clube, para a equipa e para os adeptos que sempre nos acompanharam, nunca estivemos sozinhos, desde o dérbi nas meias-finais a todas as viagens europeias", disse ainda Inzaghi.

O argentino Lautaro Martinez, campeão do Mundo no Qatar, foi um dos jogadores 'nerazzurri' presente na conferência de imprensa e reconheceu a importância do jogo, a par da final de Doha.