"Quem é favorito? Não é fácil responder a essa pergunta, mas vocês já viram as reviravoltas do Real Madrid, uma equipa que nunca perde uma final. Então, eu diria que eles são ligeiramente favoritos, pela sua maior experiência nestes jogos decisivos”, afirmou Klopp, na antevisão da final de sábado, que se disputará no Stade de France, em Paris.

No entanto, o técnico alemão deixa o aviso: “Se estivermos ao nosso melhor nível, somos uma equipa muito difícil de bater. É preciso aprender-se a ganhar, ninguém te ensina, eu aprendi da forma mais dura perdendo muitas finais na minha vida, mas, felizmente, as últimas temo-las ganhado. Mas, esta equipa aprendeu, tem feito um trabalho incrível desde há alguns anos”.

Na final da ‘Champions’ de 2018, disputada em Kiev, entre o Real Madrid e o Liverpool, o internacional egípcio Mohamed Salah guarda uma má memória, não só pela derrota (3-1), mas também por ter saído lesionado aos 30 minutos, numa disputa com Sérgio Ramos, que lhe provocou uma lesão no ombro que o forçou a abandonar o relvado.

Questionado sobre o “desejo de vingança” de Salah, Klopp diz que não é essa a maior motivação do seu jogador.

“Todos nós perdemos naquele dia. Ele lesionou-se no início do jogo e entendo que encare as coisas de modo distinto. Cada jogador tem a sua maneira de se motivar, se o que se passou há cinco anos servir de motivação para ele, tudo bem, mas tenho a certeza que não é essa a sua única motivação. Temos tantos motivos para dar tudo amanhã [sábado]”, frisou.

O treinador germânico falou ainda de Sadio Mané, para dizer que está na “melhor forma” da sua vida, mas ressalva que para conquistar a ‘Bola de Ouro’, ou se é Messi ou Cristiano Ronaldo, ou tem de se ganhar a Liga dos Campeões.

“Se o Liverpool a vencer, então Mané terá mais chances de conquistar a Bola de Ouro”, observou Klopp, para quem a perda do título inglês para o Manchester City, de Pep Guardiola, é passado e que, agora, a equipa “está focada em jogar a final da melhor competição do mundo, num estádio fantástico”.

O alemão expressou ainda a sua preocupação com o palco da final, tendo em conta que um novo relvado foi instalado há 24 horas.

“Normalmente, quando dizemos que o relvado está novo, é uma boa notícia. Mas este relvado foi instalado ontem [quinta-feira]”, disse, entre risos, acrescentando: “Alguém terá achado boa ideia mudar o relvado dois dias antes do jogo. Não é a melhor notícia, mas é para as duas equipas”.

O técnico alemão referiu até um detalhe, o que de que “as linhas onde foram colocados pedaços de relva são visíveis”, situação que, confessa, não está habituado, mas sossegou de alguma maneira “ao ver os árbitros verificar o relvado e a bola a rolar normalmente”.

O Real Madrid e o Liverpool vão disputar no sábado a final da Liga dos Campeões 2021/22, em Paris, a partir das 21:00 locais (20:00 em Lisboa), e uma delas irá suceder ao Chelsea, atual detentor do troféu da maior competição de clubes do mundo.

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