O Manchester City gastou perto de mil milhões de euros em transferências para construir a atual equipa de futebol comandada por Pep Guardiola, revela um estudo do Observatório do Futebol do CIES.

De acordo com a informação veiculada pelo Centro internacional de estudos do desporto, o Manchester City foi a equipa europeia que mais gastou esta temporada para construir o seu plantel com um investimento de 976 milhões de euros.

Segundo o referido estudo do Observatório do Futebol, o Manchester City bateu todos os recordes de gastos uma vez que nunca um clube de futebol tinha apresentado valores tão elevados no investimento da sua equipa.

Outro dado relevante nos valores apresentados pelo CIES vai para a presença de sete clubes da Premier League no topo da hierarquia dos emblemas que mais gastaram esta temporada entre as cinco melhores ligas europeias.

Em relação aos dados do ano passado, o CIES notou um forte aumento de investimento por parte do Liverpool. Os finalistas vencidos da última edição da Liga dos Campeões passaram de um investimento de 437 milhões de euros em 2017 para 704 milhões de euros em 2018, sendo que neste momento ocupam a quarta posição dos clubes que mais gastaram este ano.

Em segundo lugar atrás do Manchester City está o Paris Saint-Germain. O clube francês está determinado a entrar na história do futebol europeu e o objetivo de conquistar a Liga dos Campeões levou o PSG a gastar um total de 788 milhões de euros.

No terceiro lugar dos clubes com maiores investimentos em contratações está o Manchester United com gastos a rondar os 786 milhões de euros.

No top 11 dos clubes que mais gastaram os únicos clubes que fazem frente aos gastos dos emblemas da Premier League são portanto o Paris Saint-Germain, Barcelona, Real Madrid e Juventus. A formação de Turim surpreendeu no último defeso ao contratar Cristiano Ronaldo ao Real Madrid numa das transferências mais mediáticas neste verão.

De referir ainda que a equipa da Bundesliga que mais gastou este ano foi o Bayern Munique. O adversário do Benfica na Liga dos Campeões surge em 12º neste ranking com investimentos na ordem dos 380 milhões de euros, atrás do Everton de Marco Silva, que apresentou gastos de 385 milhões de euros para construir o plantel.

Outro dado assinalado pelo referido estudo vai para o crescimento exponencial dos gastos nos principais campeonatos da Europa na última década. Em 2010, a média dos gastos de um clube em Inglaterra, França, Espanha, Inglaterra ou Alemanha apontava para os 67 milhões de euros para construir um plantel. Já em 2018, esse número aumento exponencialmente para os 161 milhões de euros de média. Durante o mesmo período, os valores investidos para construir um plantel na Premier League subiu dos 126 milhões de euros para os 326 milhões de euros.

Top-20 dos clubes europeus que mais investiram no seu plantel para esta época

Manchester City - 976 milhões de euros
Paris Saint-Germain - 788 milhões de euros
Manchester United - 786 milhões de euros
Liverpool - 705 milhões de euros
Barcelona - 691 milhões de euros
Chelsea - 673 milhões de euros
Juventus - 532 milhões de euros de euros
Real Madrid - 447 milhões de euros
Arsenal - 428 milhões de euros
Tottenham Hotspur - 393 milhões de euros
Everton - 385 milhões de euros
Bayern Munique - 380 milhões de euros
Inter de Milão - 339 milhões de euros
AS Monaco - 331 milhões de euros
Atlético Madrid - 330 milhões de euros
A.C. Milão - 302 milhões de euros
Nápoles - 296 milhões de euros
A.S. Roma - 295 milhões de euros
Leicester City - 276 milhões de euros
Borussia Dortmund - 264 milhões de euros