O Sporting de Braga inicia hoje frente aos italianos da Udinese o duelo pelos milhões da entrada na Liga dos Campeões de futebol, sabendo que o êxito no “play-off” praticamente lhe paga a época.

A ambição desportiva dos minhotos é imensa, mas o sedutor bolo financeiro – a entrada na fase de grupos vale automaticamente 10,7 milhões, sendo 8,6 pelo êxito e 2,1 pela disputa do “play-off” – torna este embate no mais importante de uma época cujo orçamento será pouco superior aos 15 milhões.

A um possível apuramento há a juntar receitas adicionais de bilheteira e pelos pontos conquistados: um milhão de euros por cada vitória e metade pelo empate.

José Peseiro tem a “pressão” de manter sustentável o cada vez mais consistente projeto “arsenalista”, sempre dependente de recursos financeiros que o consolidem e desenvolvam, principalmente em tempos de crise.

Depois do empate 1-1 imposto ao Benfica na Luz no arranque do campeonato, o Sporting de Braga está com o moral elevado quer manter o sonho, o que só se torna viável com um triunfo que solidifique a ilusão de ser bem sucedido na missão Liga dos Campeões.

Os “guerreiros do Minho” mantêm no plantel alguns futebolistas com experiência acumulada na Liga dos Campeões, na participação 2010/11, nomeadamente Hugo Viana, Alan, Lima, Mossoró, Salino, Hélder Barbosa, Elderson e Paulo César.

Quim, Beto, Ruben Micael, Ruben Amorim e Custódio ganharam rotinas na “Liga milionária” ao serviço de outros clubes.

«Paciência, rigor e muita ponderação» são virtudes que José Peseiro espera ver na sua equipa frente aos transalpinos.

O conceituado alemão Wolfgang Stark arbitra o desafio que se disputa às 19:45 no Estádio AXA, em Braga.