Campeão da Europa em 2003/2004, ao serviço do FC Porto (3-0 ao AS Mónaco, na final de Gelsenkirchen), o jogador que cumpre a oitava época nos londrinos pode juntar-se a uma elite que, entre outros, inclui 12 jogadores do Benfica, vencedor em 1961 e 62.

Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Germano, Cruz, José Augusto, José Águas, Coluna e Cavem, que aturam nas duas finais, Neto e Santana, utilizados em 1961, e Serra, ausente das duas, são os benfiquistas bicampeões.

Além destes, a lista de bicampeões só inclui mais dois internacionais lusos: Paulo Sousa, atual técnico do Videoton, e o luso-brasileiro Deco, agora no Fluminense, que foram campeões em equipas diferentes, depois de passagens pela Luz.

Como os 12 benfiquistas, Paulo Sousa foi campeão europeu em anos consecutivos, primeiro pelos italianos da Juventus (1995/96) e depois pelos alemães do Borussia Dortmund (96/97), tendo sido titular nas duas finais.

Por seu lado, Deco venceu a “Champions” pela primeira vez ao lado de Paulo Ferreira e, duas épocas volvidas, foi campeão pelo FC Barcelona, clube que se vai despedir do troféu em Munique.

Na época passada, Nani também teve o "bis" ao seu alcance, mas o “seu” Manchester United foi inapelavelmente batido por 3-1 pelo “Barça”, pelo que o internacional luso se manteve com o cetro conquistado em 2007/2008, face ao Chelsea, na “lotaria”.

Nessa temporada, Cristiano Ronaldo também venceu, sendo que, no estrangeiro, ainda ganharam a “Champions” Figo (2001/2002, pelo Real Madrid), Rui Costa (2002/2003, pelo AC Milan) e Ricardo Quaresma (2009/2010, pelo Inter, de José Mourinho).

Em matéria de presenças em finais, o “ranking” luso é liderado por um trio de benfiquistas: Cruz, José Augusto e Coluna jogaram em cinco finais (1961, 62, 63, 65 e 68).

Por seu lado, Costa Pereira e Cavem (falharam a de 1968) e Eusébio e Simões (não estiveram em 61) disputaram quatro, enquanto José Torres esteve em três (63, 65 e 68).

Em termos de golos, sete portugueses já marcaram em finais, para um total de 11 golos, com destaque para o “rei” Eusébio, o único que somou três: “bisou” em 1962 (5-3 ao Real Madrid) e marcou um em 63 (1-2 com o AC Milan). José Águas e Coluna, que marcaram tanto na final de 1961 como na de 1962, somam ambos dois tentos.

Os outros que faturam em finais da principal prova de clubes foram os também benfiquistas Cavém (1962) e Jaime Graça (68), Deco, pelo FC Porto (2004), e Cristiano Ronaldo, ao serviço do Manchester United (2008).