O internacional luso começou o encontro da Liga dos Campeões com o Zurique no banco, mas, com o Real Madrid a vencer por 1-0, começou a aquecer aos 50 minutos e entrou aos 70, em substituição do "capitão" Raul, para grande felicidade do público presente no Estádio Santiago Bernabéu.

A lesão fez Cristiano Ronaldo perder um total de 13 encontros, três da selecção e 10 do Real Madrid, que sem CR9 venceu apenas metade dos jogos realizados (cinco), somando ainda dois empates e três derrotas, uma delas humilhante, no reduto do Alcorcón (0-4).

Antes, com o português em campo, o conjunto comandado pelo argentino Manuel Pellegrini tinha somado sete triunfos nos primeiros sete jogos oficiais da temporada, com a contribuição de nove golos do ex-jogador do Manchester United e “Melhor do Mundo” em título.

Sem o português, o Real Madrid caiu de produção e, embora mantendo a liderança da Liga espanhola, com a ajuda do “Barça”, e estando bem posicionado para chegar aos “oitavos” da Liga dos Campeões, já hipotecou o grande sonho do início de temporada.

Depois do FC Barcelona ter estado quase perfeito em 2008/2009, o Real Madrid gastou muitos milhões de euros - para contratar Ronaldo, Kaká, Benzema ou Xabi Alonso - e pretendia repetir o “triplete”, feito único em Espanha logrado pelo “onze” de Pep Guardiola.

Mas, por muito que os “merengues” ainda façam esta época, esse objectivo morreu a 10 de Novembro, quando o Real Madrid caiu da Taça do Rei de Espanha, frente ao mais do que modesto Alcorcón, ao vencer no Bernabéu por apenas 1-0, 14 dias após o inesquecível 0-4.

Cristiano Ronaldo está, agora, de volta e é a grande esperança dos “merengues” para o embate de domingo com o FC Barcelona, em Nou Camp, o primeiro “duelo” entre os dois clubes depois do histórico triunfo dos catalães no Bernabéu, para a 34.ª ronda da Liga espanhola, a 2 de Maio... por 6-2.