O administrador, que no sábado se sentou no banco no dérbi em que o Benfica perdeu pela terceira vez (2-1) nesta época com o Sporting, sendo afastado na Taça de Portugal, foi muito crítico em relação ao que tem rodeado os ‘encarnados’.

“Não podemos continuar neste ‘tan tan’, toda a gente a queixar-se e o Benfica a ser punido. Este basta não é uma mudança de estratégia, é apenas um basta”, salientou Rui Costa, dizendo que o Benfica tem sentido na pele por se falar tanto.

Rui Costa frisou que as ‘águias’ saíram de Alvalade com duas expulsões, um penálti a favor por assinalar e oito cartões amarelos: “acho que as imagens são muito claras”.

“Não vou por campanhas [para prejudicar o Benfica], tem-se falado muito e isso inevitavelmente condiciona e temos sentido na pele”, salientou o ex-futebolista e agora dirigente, que esteve no banco em condições especiais.

Rui Costa assumiu essas funções em substituição de Lourenço Coelho, diretor que também tinha sido expulso no jogo frente ao Boavista.

“Fui para o banco porque há uma expulsão do nosso diretor-geral. Tem sido muito fácil expulsar ou amarelar os nossos intervenientes”, adiantou, acrescentando que, se mostrarem imagens dessa expulsão, todos se vão rir.

O Benfica está na capital do Cazaquistão, onde na quarta-feira defronta o Astana em jogo da quinta jornada do grupo C da Liga dos Campeões em futebol, às 21:00 locais (15:00 em Lisboa), com arbitragem do francês Ruddy Buquet.

O Benfica lidera o Grupo C, com nove pontos, mais dois que o Atlético de Madrid, segundo classificado.

Uma vitória frente ao Astana, último classificado da ‘poule’, com dois pontos, permite aos ‘encarnados’ garantirem o apuramento para os oitavos de final da competição.

Mesmo com uma derrota, o Benfica pode garantir a qualificação, caso o Atlético de Madrid não perca em casa com o Galatasaray, terceiro classificado do grupo C, com quatro pontos.