O FC Porto recebe esta quarta-feira os ingleses do Liverpool no Estádio do Dragão para a segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Os 'dragões' partem com desvantagem de dois golos, depois de perderam 2-0 em Inglaterra.

A desvantagem

"O jogo foi difícil de preparar, mas não só pela desvantagem. É uma desvantagem de dois golos perante uma equipa que nós sabemos que é muito forte na saída para o ataque, daí que tenhamos trabalhos redobrados a nível defensivo. Temos de perceber os diferentes momentos do jogo, porque o Liverpool tem uma dinâmica muito interessante e é uma equipa muito forte, com muita mobilidade. Mas é um jogo difícil, porque o nosso adversário em ataque posicional é bastante perigoso. Vamos precisar de ser eficazes, estar perto da baliza, vamos ter as nossas ocasiões e vamos ter de saber aproveita-las."

A chave da vitória

"Quando era jogador respeitava o que me diziam, e o caminho que o treinador escolhia para mim, porque a equipa técnica mostra o caminho de jogo para chegarmos à vitória. E quais os caminhos que devemos traçar. Mas os jogadores são os obreiros de tudo de bom que tem acontecido. Os treinadores trabalham a estratégia, mas quem executa quem são os jogadores. Quem me dera poder entrar dentro de campo, e ir marcar uns quantos golos. Por vezes, a bola bate no poste e não entra, o futebol é isto. Os meus jogadores vão dar o máximo para que estejamos na próxima fase da competição."

O onze

"Teremos de ter em conta o jogo do campeonato. Amanhã vou ter dificuldades em formar o onze, tendo em conta esta surpresa da Liga, vamos ter de esperar para ver. Acho que a justificação oficial da Liga foi que jogámos com o Braga no sábado e eles queriam que jogassemos na sexta, como facilitaram nessa altura, não podiam dar duas benesses."

A preparação

"Isso é um trabalho contínuo, diário. Nós baseamos o nosso trabalho na qualidade que tenho à minha disposição, e na ambição dos meus jogadores. Não há motivação maior do que operar uma reviravolta épica, e seguir para as meias finais da Champions."

O Liverpool

"O Liverpool vai de encontro ao que eu penso que é o futebol. Gosto da dinânima deles, do modelo de jogo, da forma como jogam com bola e sem bola. Na minha opinião, em alguns momentos o Liverpool é a melhor equipa do mundo.

Quero dar, antes de tudo, uma mensagem de apreço aos adeptos do Liverpool, pela tragédia que ocorreu há 30 anos (tragédia de Hillsborough). Isso vai muito além de um jogo de futebol. Temos de encarar este jogo, de um ponto vista táctico e estratégico, altíssimo. Estou a recordar-me do jogo frente ao Leipzig (na época anterior) e diante da AS Roma, em casa, neste ano, em que protagonizámos grandes exibições. Se seguirmos o exemplo destes jogos, estaremos a um grande nível."

 A reação de Brahimi quando não é chamado

"Durante o jogo, exatamente igual. Fora de campo, sente um pouco mais de azia. É normal, tendo em conta a ambição de cada um. Ficaria preocupado se um jogador meu ficasse contente por ficar no banco, ou na bancada.. Eu gosto de jogadores com ambição, com personalidade. O estado de espírito dos jogadores não cria atrito no balneário."

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