O treinador do Zenit, André Villas-Boas, apontou esta terça-feira a “verticalidade, os contra-ataques e a profundidade atacante” como as características mais temíveis do Valência, que a equipa russa enfrenta quarta-feira no Grupo H da Liga dos Campeões.

“Temo a sua verticalidade, os seus contra-ataques, a velocidade e a profundidade do seu ataque. Gayà está em muito boa forma e Feghouli é um perigo constante”, disse o treinador português do Zenit, que conta com os compatriotas Neto e Danny, bem como Hulk (ex-FC Porto) e Garay, Javi Garcia e Axel Witsel (ex-Benfica).

Para Villas-Boas, no Valência, treinado pelo português Nuno Espírito Santo, “não há muitas estrelas”, mas sim “um trabalho de equipa ofensivo e defensivo”.

“Queremos estar ao nosso melhor nível. Não tem sido assim até agora no campeonato, mas creio que o facto de estarmos na ‘Champions’ pode dar-nos esse incentivo”, afirmou.

O técnico português manifestou-se ainda convicto de que a sua anunciada saída do clube russo no final da presente época não afetará o rendimento da equipa na partida inaugural do Grupo H da ‘liga milionária’.

Já hoje, o treinador do Valência disse que o clube ‘ché’ tem como objetivo “chegar o mais longe possível” na Liga dos Campeões de futebol.

“O desejo e a ambição ninguém nos tira. O nosso objetivo é chegar o mais longe possível nesta competição”, afirmou Nuno Espírito Santo, na conferência de imprensa de antevisão à receção ao Zenit, na quarta-feira, na jornada inaugural da ‘Champions’.

Nuno Espírito Santo disse que o Zenit é uma “boa equipa”, mas que o Valência está precavido para “evitar surpresas”.

“Conhecemos bem o adversário e os seus jogadores. É uma equipa muito competitiva e com grandes jogadores. Vamos ter que respeitar o Zenit”, disse.

O antigo treinador do Rio Ave considerou ainda que o grupo do Valência, composto por Zenit, Gent e Lyon, é “um grupo equilibrado, com quatro equipas que podem lutar pelo acesso aos oitavos de final”.