Depois de uma entrada a meio gás e em que o Benfica cometeu mesmo alguns erros na defesa, a chegada dos golos deram tranquilidade à equipa e permitiram decidir o resultado ainda antes do intervalo.
O Benfica entrou bem no jogo, mas sempre que o Borisov apostava no contra-ataque era evidente a falta de coordenação do sector mais recuado da equipa de Jorge Jesus, com especial destaque para César Peixoto, que em duas ocasiões podia ter comprometido.
O arranque para o ataque ressentiu-se da ausência de Pablo Aimar e foi Ramires a assumir a despesa. O brasileiro foi mesmo o melhor jogador do lado dos encarnados, demonstrando uma capacidade física invejável e pormenores técnicos deliciosos.
Passada a primeira metade da primeira parte, o Benfica começou a acercar-se da baliza do Borisov e ainda antes de Nuno Gomes fazer o primeiro, já Cardozo esbanjara uma oportunidade só com o guarda-redes pela frente.
O primeiro da noite surgiu então de um cruzamento perfeito de Maxi Pereira, a que Nuno Gomes deu o seguimento ideal, amortecendo a bola no peito e escolhendo o lado para colocar a bola. Bom regresso do capitão encarnado à titularidade.
Passaram apenas quatro minutos e já as bancadas se levantavam outra vez, desta feita para comemorar mais um golo do inevitável Óscar Cardozo, que apareceu isolado frente a Veremko e não deu hipótese ao guardião bielorrusso.
Com o 2-0, o Benfica saiu para o intervalo com o jogo controlado e no regresso dos balneários a equipa de Jorge Jesus mostrou-se mais calma e controladora e só por uma vez o Borisov se aproximou da baliza de Júlio César com real perigo.
O Benfica podia ter aumentado a vantagem num punhado de ocasiões, mas com alguma displicência o terceiro acabou por não aparecer e perdeu-se mais uma goleada na Luz.
O Benfica arranca nesta Liga Europa com a conquista de três pontos e agora desloca-se até Atenas para defrontar o AEK.
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