A iniciativa partiu de uma claque do Atlético de Madrid, designada "Sinais de Fumo", à qual se associou a AAS depois de contactada por aquela nesse sentido, num gesto de solidariedade que se traduzirá no referido aplauso, que se prolongará durante um minuto, de todos os adeptos presentes no Estádio Vicente Calderón.

A AAS desafia todos os sportinguistas que se deslocarem a Madrid, para assistir ao jogo, que "dêem um exemplo do papel que os adeptos de futebol podem desempenhar neste desporto, independentemente das rivalidades próprias dos encontros".

Os atentados de 11 de Março de 2004, também conhecidos como 11-M, foram uma série de ataques terroristas cometidos em quatro comboios da rede ferroviária de Madrid, capital da Espanha, tendo a investigação policial comprovado que a autoria dos mesmos foi da responsabilidade de uma célula islamista local, que tentava reproduzir as acções da rede terrorista Al Qaeda.

Tratou-se do mais grave atentado cometido em Espanha até à actualidade, com 10 explosões quase simultâneas em quatro comboios na hora de pico da manhã (8:00).

Mais tarde, foram detonadas pela polícia duas bombas adicionais que não tinham explodido e foi desactivada uma terceira, que permitiu identificar os responsáveis, bombas que se encontravam no interior de mochilas carregadas com TNT (trinitrotolueno).

Morreram 191 pessoas e mais de 1.700 ficaram feridas, tendo o comando terrorista sido encontrado e cercado pela polícia espanhola poucas semanas depois, em Leganés.

Os seus membros cometeram suicídio fazendo explodir o apartamento em que se tinham entrincheirado, quando os GEO (Grupo de Operações Especiais) iniciaram o assalto.

Nesta acção morreram todos os membros presentes da célula islamista e um agente do grupo policial.