O conjunto madeirense segue para a fase seguinte da competição europeia, face ao empate (1-1), conseguido há uma semana em Tripolis, valendo o golo marcado fora de casa.
Contudo, os insulares não se livraram de um susto, já que o Asteras foi a equipa mais esclarecida e podia até ter saído do Funchal com a vitória.
Fiel ao modelo e filosofia, o treinador do Marítimo não alterou o "onze", comparativamente ao jogo da primeira mão.
Do lado dos gregos, o técnico Sakis Tsioulis operou mudanças, sobretudo no sector mais recuado, com o propósito de tornar a equipa defensivamente menos vulnerável ao futebol criativo dos madeirenses.
Não sendo de todo tranquilizador, o resultado (1-1) do jogo da primeira mão oferecia algum conforto à equipa portuguesa.
Face ao dispositivo cauteloso dos gregos, o Marítimo sentiu dificuldades no início do jogo. Contudo, foi também notória alguma apatia dos insulares, pouco lestos na hora de defender e algo lentos e parcos em ideias na altura de criar lances ofensivos.
O fraco pecúlio ofensivo das equipas na primeira parte resultou em dois lances de perigo relativo: o primeiro, para os gregos, logo aos 05 minutos, num remate de Usero que saiu por cima da baliza; o segundo para os madeirenses, um "tiro" de Heldon, aos 43 minutos, que saiu ao lado da baliza do húngaro Fulop.
A segunda parte não destoou muito daquilo que foi a primeira: futebol lento e previsível das duas equipas, apesar do maior esclarecimento do Asteras, com a responsabilidade de marcar, face ao resultado desfavorável.
O relógio foi sempre mais inimigo do Asteras, mas, aos 69 minutos, Rúben Ferreira foi expulso com o cartão vermelho direto e aí o Marítimo passou a desejar que o tempo passasse rapidamente.
De forma quase matemática, o Asteras instalou-se no meio-campo do Marítimo e o objetivo dos madeirenses passou então a ser o de manter o "nulo" para garantir a qualificação.
Aos 80 minutos, Asteras poderia ter marcado, mas o poste da baliza insular devolveu um potente remate de Navarro.
Nos últimos minutos, a equipa grega tentou o tudo por tudo, mas os madeirenses acabariam por conseguir o objetivo de qualificar-se para o "play-off".
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