O técnico português José Mourinho pode na quinta-feira alcançar a segunda final europeia seguida com a Roma, esta época a Liga Europa de futebol, e a sexta da carreira, precisando apenas de um empate na Alemanha.
Enquanto os italianos, que também contam com Rui Patrício, agora histórico na competição, chegam ao campo do Bayer Leverkusen com um valiosa vantagem de 1-0 obtida na primeira mão, Sevilha, ‘dono e senhor’ da Liga Europa, e Juventus, ‘carrasco’ do Sporting, voltam a encontrar-se, agora na Andaluzia, com tudo empatado (1-1) ao ‘intervalo’.
Após a conquista da Liga Conferência Europa em 2021/22, na época de estreia da competição e naquele que é o primeiro troféu da UEFA de sempre da Roma, Mourinho pode levar a formação da capital a nova final, a nova conquista europeia e, com isso, alcançar o grande objetivo da temporada, que é a qualificação para a Liga dos Campeões.
Através da Serie A, depois de alguns ‘trambolhões’ nas últimas jornadas, esse cenário está cada vez mais difícil, com a Roma a ocupar o sexto lugar, a seis pontos do quarto lugar, ocupado pelo eterno rival Lazio, quando faltam apenas disputar três rondas.
Mourinho procura a sexta final europeia de clubes, depois das vitórias na Liga dos Campeões em 2003/04 (FC Porto) e 2009/10 (Inter de Milão), na Taça UEFA de 2002/03 (FC Porto), na Liga Europa de 2016/17 (Manchester United), além da Liga Conferência Europa da última época.
O técnico português é um histórico do futebol europeu, estatuto esse que agora também tem o guardião Rui Patrício, que no encontro da primeira mão se tornou, aos 35 anos, tornou-se no jogador com mais partida na ‘era’ Liga Europa, com 67.
Nessa partida, em Roma, Patrício deixou a sua baliza a zero, com um golo do jovem médio Bove, aos 63 minutos e após remate do inglês Abraham, a fazer a diferença no Olímpico.
Obrigado a recuperar da tal desvantagem, o Bayer Leverkusen, equipa que ‘caiu’ da Liga dos Campeões, no grupo conquistado pelo FC Porto, e que é agora comandada pelo antigo médio espanhol Xabi Alonso, ainda procura o seu primeiro título em provas europeias, após ter perdido as finais da Taça UEFA em 1988 e da Liga dos Campeões em 2002.
No outro encontro das meias-finais, que também tem início agendado para as 20:00 (21:00 horas locais), Sevilha, recordista de títulos na Liga Europa com seis, tenta puxar dos seus ‘galões’ perante uma Juventus que tem história na Europa, mas que não vence nada desde os anos 90.
Na Andaluzia, os dois emblemas vão tentar salvar o que tem sido para ambos uma época bem problemática, com o Sevilha a certa altura a ter a manutenção em risco na Liga espanhola (é agora 10.º, mas chegou a ocupar os lugares de descida), enquanto a Juventus ainda tem o seu futuro incerto na Serie A devido a um castigo de perda de pontos por situações ocorridas fora dos relvados.
Na primeira mão, em Turim, o marroquino En Nesyri (responsável pela eliminação de Portugal no Mundial2022) deu vantagem ao Sevilha, aos 26 minutos, mas a Juventus, que está nesta fase depois de eliminar o Sporting, refez a igualdade nos descontos pelo defesa Gatti, que também já tinha marcado aos ‘leões’.
A final da Liga Europa está agendada para 31 de maio, em Budapeste.
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