Tem sido uma constante. Luis Enrique, treinador de Vitinha no PSG, é um admirador confesso do médio português. O antigo jogador do FC Porto tem tido um crescimento notável, algo unânime no mundo do futebol dentro e fora de portas, e o técnico espanhol tem-no reconhecido por diversas vezes.

Esta foi mais uma, desta vez aos meios do clube, a propósito da felicidade de ver um jogador crescer e jogar, em contrapartida com a dificuldade de lidar com os que jogam menos, apesar da dedicação em cada treino.

"Eu não me sinto especialmente responsável pelo [crescimento do] Vitinha, mas de todos os jogadores. Quando não posso ajudar um jogador e não joga ao nível que eu quero, sinto-me mal. Quando vejo um jogador a sofrer, que não treina contente porque não joga, sinto-me mal. O meu objetivo é melhorar todos, individual e coletivamente. Claro que é um prazer ver Vitinha jogar, é uma maravilha. Mas chateia-me outros jogadores que não jogam e que não pude ajudar. O meu objetivo, como treinador, é a equipa, mas também deixar algo a cada jogador individualmente. Mas é impossível que joguem todos",

Luis Enrique garante não se sentir o principal responsável pela evolução do jogador luso, titular indiscutível no campeão francês.

“Isto [o crescimento] é mérito do Vitinha, não meu. Não é mérito meu, porque as instruções as instruções que dou ao Vitinha são as mesmas que dou a todos os jogares do meio-campo. Mas a interpretação… É engraçado, porque quando eu era jogador, fazia a mesma coisa que os jogadores fazem agora: ‘Eu preciso de confiança para jogar’. E o treinador? Quem lhe dá confiança? Quando competes e jogas a alto nível e fazes o que o treinador te diz, seguramente, com a qualidade que os meus jogadores têm, encontrarás casos como Vitinha".