O Marselha condenou hoje os ataques "desprezíveis e inaceitáveis" contra Adrien Rabiot e respetiva família, na derrota com o Paris Saint-Germain (1-3), em Paris, onde foram exibidas faixas e entoados cânticos a visar o ex-futebolista dos parisienses.

“O Olympique de Marseille condena da forma mais forte possível as faixas exibidas e os cânticos insultuosos, racistas e discriminatórios que saíram das bancadas do Parc des Princes ontem [domingo] à noite durante o jogo com o Paris Saint-Germain", escreveu o atual segundo colocado da Liga francesa, em comunicado.

O emblema do sul de França considera que “os ataques pessoais dirigidos a Adrien Rabiot e à sua família em particular são desprezíveis e inaceitáveis”, pelo que oferece “total apoio e solidariedade ao médio e aos seus entes queridos”.

Rabiot recorreu às redes sociais para responder aos ataques, atribuindo as culpas ao presidente do líder da Ligue 1, Nasser Al-Khelaïfi.

"Insultar uma mãe e um pai falecido... Tudo tem um preço um dia. Não vais levar isto para o céu. Acredita em mim. Nasser, podes ter todo o dinheiro do mundo e muito mais, mas não podes comprar classe", escreveu na rede social Instagram.

O médio centro, de 29 anos, cumpriu parte da formação no PSG, clube que representou enquanto sénior entre 2012 e 2019, ano em que rumou a Itália para representar a Juventus até ao final da época passada.

Em setembro de 2024, o internacional gaulês em 50 ocasiões regressou ao país natal para se vincular ao Marselha, o maior rival do Paris Saint-Germain, dos portugueses Nuno Mendes, Vitinha, João Neves e Gonçalo Ramos.